O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo deveria editar uma nova medida provisória (MP) como forma de estabelecer um prazo para cobrança do chamado “imposto da blusa”, já que a cobrança de pelo menos 20% do Imposto de Importação em compras internacionais.
Segundo Haddad, o motivo da MP é que o Congresso não estabeleceu, no projeto original, prazo para a tributação entrar em vigor. A propósito, o ministro das Finanças explicou que o governo deverá marcar para 1 de agosto o início da cobrança do imposto, que afetará especificamente os produtos eletrónicos e os brinquedos asiáticos vendidos através do comércio eletrónico.
O ministro também foi questionado se o governo já tem uma previsão de quanto poderá arrecadar com esse novo imposto. Sobre esse assunto, Haddad respondeu que o objetivo da cobrança não é aumentar a arrecadação federal, mas sim “equilibrar o jogo” no mercado varejista.
Isso porque as empresas do segmento varejista reclamam que a isenção para remessas internacionais cria uma concorrência desigual para as empresas brasileiras, que não conseguem competir com empresas como Shopee, Alibaba e Shein.
O “imposto da blusa” foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anteriormente, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, o “Conselhão”. Essa proposta foi incluída no projeto de lei da nova política automotiva do país, Mobilidade e Inovação Verde (Mover).
Com a tributação, produtos com valor de até US$ 50, valor que inclui frete e eventual seguro, serão cobrados 20% de Imposto de Importação e 17% de ICMS. Portanto, a carga tributária deverá ser de 44,5%. Produtos entre US$ 50 e US$ 3 mil continuarão sendo tributados com 60% de Imposto de Importação e 17% de ICMS, o que dá uma carga tributária total de 92%.
Neste segundo caso, porém, o projeto de lei sancionado por Lula cria uma redução de US$ 20 no Imposto de Importação para compras acima de US$ 50, o que aliviará substancialmente a carga tributária sobre produtos que mal ultrapassam essa faixa. preço.
Um produto de US$ 55 hoje paga US$ 33 de imposto de importação ao entrar no Brasil. Com a sanção, você pagará apenas US$ 13 nesse imposto. Pela cotação do dólar de quarta, haveria uma economia de R$ 110,20 na compra.
A redução será ainda maior porque os estados também cobram 17% de ICMS nessas compras, independentemente do valor.
Um item de US$ 60 terá redução de encargo de 92% para 52,61% com o desconto criado pelo projeto. Uma compra de US$ 100 pagará 68,67% de impostos. Quanto maior o valor de compra, menor será o efeito deste redutor. Um produto no valor de US$ 3 mil, valor máximo permitido pelo programa, será tributado em 91,97% ao entrar no país.
Este conteúdo foi publicado pelo Valor PRO, serviço em tempo real de Valor Econômico.
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