Acompanhando os mercados bolsistas globais, os criptos também registaram uma queda acentuada esta sexta-feira, impactando negativamente os dados esperados da economia americana, especificamente os indicadores de emprego e salários.
O Bitcoina maior criptomoeda em valor de mercado, caiu para US$ 53,4 mil, o menor valor em 30 dias. Na semana, a desvalorização acumulada gira em torno de 10%.
O etéreoo segundo criptoativo com maior capitalização e volume de negociação, é negociado a US$ 2.200, com queda acumulada na semana também em torno de 10%.
O gatilho da força de venda foi a divulgação da chamada “folha de pagamento”, que apontava para a criação de 142 mil empregos nos Estados Unidos em agosto, muito abaixo das expectativas de 165 mil. O crescimento da massa salarial ficou acima das projeções – o que poderia gerar pressão inflacionária.
Resultado: apostas em corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros americana mudaram de direção e voltaram aos anteriores 0,25 ponto. O comité de política monetária da Reserva Federal (Fed, banco central dos EUA) reúne-se nos dias 17 e 18 de setembro para decidir sobre o novo nível de juros.
“Os dados fracos da folha de pagamento trouxeram aversão ao risco não só ao bitcoin, mas também às ações”, aponta Beto Fernandesanalista em Foxbit. “O que começa a chamar a atenção é que o corte dos juros parece já ter sido precificado pelo mercado. O problema é saber a intensidade e a regularidade desse movimento.”
Fernandes destaca que o monitoramento das transações de bitcoin indica que essa liquidação do ativo está mais ligada ao investidor de curto prazo, que está tendo prejuízos nas operações, enquanto os grandes investidores de longo prazo (chamados de baleias no mercado criptográfico) continuam aumentando seus posições.
Para Fernando Szterlingdiretor de plataforma Bip Premium“há boas chances de os investidores estarem vendendo para não ficarem expostos durante o fim de semana, quando os mercados tradicionais estão fechados”.
Ele destaca ainda a correlação dos índices de ações das bolsas de Nova York, S&P 500 e Nasdaq, de empresas de tecnologia. “É a pior semana para o S&P 500 desde o colapso do Banco do Vale do Silício no início de 2023”, observa.
O S&P 500 caiu hoje 1,73%, para 5.408 pontos, marcando uma queda de 4,3% na semana. O Nasdaq perdeu 2,55%, para 16.690 pontos, com queda acumulada de 5,8%. O desempenho do índice de empresas de tecnologia foi fortemente pressionado pela queda das ações da Nvidia, gigante na vanguarda da inteligência artificial.
Amazon e Alphabet, dona do Google, também caíram cerca de 4% cada, e Meta Platforms, do Instagram e Watsapp, perderam mais de 3%.
“Os dados econômicos americanos da semana foram desanimadores”, diz ele Taiamã Demamananalista-chefe da Coinext. “Apesar da queda do desemprego mensal e da expansão dos serviços lançada hoje, o índice industrial e as novas vagas de emprego que costumam ser revisadas para baixo ficaram abaixo das expectativas.”
Demaman destaca que a repercussão negativa em torno dos negócios da gigante Nvidia acendeu a luz que trouxe à mente o estouro da bolha com as empresas de tecnologia na década de 2000 – o crash das pontocom. As ações da Nvidia caíram 4% no pregão de hoje, cotadas a US$ 102,83, acumulando queda de 14% no valor na semana.
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