O Bitcoin termina a semana com ganho acumulado em torno de 15%, sendo negociado acima de US$ 67 mil, por volta das 17h40 (horário de Brasília), com o mercado americano já fechado. Desde a semana de 12 de maio, o maior criptoativo em valor de mercado não apresentou valorização de dois dígitos.
E vieram dos Estados Unidos, os principais fatores de alta: o aumento do fluxo financeiro em ETFs de bitcoin, notadamente o IBIT de Pedra Pretae o aumento das apostas na eleição de Donald Trumpum reconhecido apoiador da criptografia, para presidente.
Segundo Fábio Pleindiretor regional de Base de moedas para as Américas, entre os dias 5 e 17 de julho, os ETFs de bitcoin tiveram fluxo positivo de quase US$ 2 bilhões. “Esses fluxos aumentaram o número agregado de BTC detidos por ETFs à vista dos EUA para um novo máximo histórico de mais de 900.000 BTC, representando 4,56% da oferta total em circulação”, acrescenta.
Plein reforça que as eleições presidenciais dos EUA são “um importante motor de mercado, mas não esperávamos que acontecesse tão cedo”. “Nos últimos dias, pesquisas indicaram um possível cenário mais favorável a Trump e, desde então, analistas têm debatido os potenciais impactos que a vitória de um ou outro candidato e partido poderia ter no setor”, pontua.
Fernando Szterlingchefe da plataforma Bip Premiumdestaca ainda que o candidato a vice-presidente pela chapa republicana, senador JD Vance, é um defensor dos ativos digitais, inclusive “como defesa contra governos autoritários”.
Trump versus Biden: como as eleições nos EUA afetam o bitcoin e o mercado criptográfico
No entanto, o discurso de Trump na noite passada, no encerramento da convenção do Partido Republicano, tocou em um “queridinho” dos criptonativos: o presidente de El Salvador, Nayib Bukele.
Trump acusou o presidente de El Salvador de exportar criminosos para os Estados Unidos, o que seria a razão pela qual a violência caiu no país latino. A bandeira de segurança em El Salvador garantiu a reeleição de Bukele, que estabeleceu o bitcoin como moeda oficial do país em 2021 e é comprador frequente de criptoativos para o Tesouro nacional.
De acordo com reportagem do site especializado Decrypt, a acusação pegou a comunidade bitcoin de surpresa, após meses de excitação com as promessas de campanha de Trump sinalizando uma administração 100% pró-cripto.
As próximas semanas deverão continuar a reflectir a evolução da campanha americana, tendo em conta que o actual presidente e candidato à reeleição Joe Biden pode retirar-se da disputa. No seu lugar, candidatos mais novos e mais abertos à inovação podem levar a comunidade criptográfica a reavaliar o cenário.
Nesse sentido, Szterling destaca que há uma ala no Partido Democrata com discurso favorável à criptoeconomia, o que vai na direção oposta à atual postura do governo de não facilitar a adoção de criptos e dificultar a aprovação de produtos que envolvam ativos digitais . “Segmentos do Partido Democrata apoiam o bitcoin e a criptografia”, observa ele, “a ala progressista do partido se opõe”.
“A ala progressista do partido participa ativamente na formulação das políticas e prioridades de Biden, o que explicaria o recente veto presidencial a uma lei de ativos digitais apoiada pelos democratas no Congresso”, afirma Szterling.
Em outra frente, a análise gráfica já sinalizou uma quebra de resistência que deve trazer novos aumentos de preços.
Taiamã Demamananalista-chefe da Coinextaponta que “o domínio do bitcoin, indicador de apetite ao risco, se repete pela terceira semana consecutiva”.
“Enquanto a dominância do bitcoin estiver acima de 55%, consolidamos o sentimento de alta para buscar US$ 67 mil”, explica. “A continuidade da alta passará então a buscar US$ 69 mil como próxima meta e, por fim, entre US$ 72 mil e US$ 75 mil nas próximas semanas.”
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