Ó Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, revelou, nesta segunda-feira (29), que deverá apresentar, nos próximos dias, uma série de reformas no Suprema Corte dos EUAincluindo a introdução de limites de mandato para juízes e uma emenda constitucional para remover a imunidade para crimes cometidos por um presidente durante o mandato.
Em artigo publicado esta manhã no jornal “Washington Post”, o presidente afirmou que os juízes deveriam ter um máximo de 18 anos de serviço no Tribunal, em vez da actual nomeação vitalícia, e disse ainda que as regras de ética deveriam ser reforçadas para regular o comportamento dos juízes.
“Esta nação foi fundada sobre um princípio simples, mas profundo: ninguém está acima da lei. Nem o Presidente dos Estados Unidos. Não é um juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos”, escreveu Biden.
O apelo à reforma surgiu depois de o Supremo Tribunal ter decidido, no início de Julho, que os antigos presidentes têm algum grau de imunidade contra processos judiciais, uma decisão que representou uma grande vitória para Donald Trump no meio de seus processos judiciais.
“Supervisionei mais nomeações para a Suprema Corte como senador, vice-presidente e presidente do que qualquer outra pessoa viva hoje. Tenho grande respeito pelas nossas instituições e pela separação de poderes. O que está a acontecer agora não é normal e mina a confiança do público nas decisões do tribunal, incluindo aquelas que afetam as liberdades pessoais”, afirma Biden.
“É por isso que – face às crescentes ameaças às instituições democráticas da América – apelo a três reformas ousadas para restaurar a confiança e a responsabilização no tribunal e na nossa democracia.”
Primeiro, Biden pediu uma emenda à Constituição chamada “ninguém está acima da lei”, o que deixaria claro que nenhum presidente tem direito à imunidade de processo porque serviu no Casa Branca. Em segundo lugar, afirmou também que o mandato dos juízes deveria ser limitado a 18 anos, num sistema em que um novo juiz seria nomeado para o Supremo Tribunal pelo presidente em exercício a cada dois anos.
Por último, Biden também apelou a regras de conduta mais rigorosas e mais aplicáveis, que exigiriam que os juízes divulgassem presentes caso se abstivessem de atividades políticas e se afastassem de casos em que eles ou os seus cônjuges tenham interesses financeiros.
Seria necessária legislação para impor limites de mandato e um código de ética ao Supremo Tribunal, mas é pouco provável que seja aprovada no actual Congresso dividido. A alteração constitucional sobre a imunidade presidencial seria ainda mais difícil de ser aprovada, exigindo o apoio de dois terços de ambas as câmaras do Congresso ou uma convenção convocada por dois terços dos estados, e depois a ratificação por 38 das 50 legislaturas estaduais.
“Todas essas três reformas são apoiadas pela maioria dos americanos – bem como por estudiosos constitucionais conservadores e liberais […] Podemos e devemos acabar com o abuso do poder presidencial. Podemos e devemos restaurar a confiança do público no Supremo Tribunal. Podemos e devemos fortalecer as proteções da democracia. Nos EUA, ninguém está acima da lei. Nos EUA quem governa é o povo”, finaliza o presidente.
consignado para servidor público
empréstimo pessoal banco pan
simulador emprestimo aposentado caixa
renovação emprestimo consignado
empréstimo com desconto em folha para assalariado
banco itau emprestimo