BID aprova US$ 100 milhões para financiar conexão digital em cidades brasileiras

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A expectativa, segundo a instituição, é que a operação beneficie aproximadamente 2,5 milhões de pessoas, com mais oportunidades de acesso a iniciativas que visam a transformação digital do Brasil. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou um empréstimo de US$ 100 milhões – ou cerca de R$ 540 milhões – destinado a projetos de conectividade digital e expansão da cobertura de banda larga fixa em municípios brasileiros com menos de 30 mil habitantes. A operação deverá beneficiar aproximadamente 2,5 milhões de pessoas, com mais oportunidades de acesso a iniciativas que visam avançar na transformação digital do Brasil. O financiamento tem prazo de amortização de 24,5 anos, com carência de cinco anos. A taxa de juros é definida pelo custo médio dos empréstimos em dólares contraídos pelos bancos garantidos por títulos americanos (SOFR) e pela exigência de contrapartida do agente financeiro local de US$ 1,5 milhão. A liberação de recursos, no âmbito do chamado Programa de Expansão de Crédito para Investimentos em Redes de Telecomunicações, foi aprovada pela diretoria executiva da instituição de fomento. Os recursos serão disponibilizados de acordo com critérios definidos pelo Ministério das Comunicações. O financiamento aprovado pelo BID tem duas abordagens. A primeira é facilitar o acesso ao crédito para pequenos provedores de serviços de Internet que investem em infraestrutura de banda larga fixa em pequenos municípios. Isto inclui a colocação de cabos de fibra óptica e a instalação de equipamentos com funções de poupança de energia em toda a infra-estrutura. Por meio dessa iniciativa, o BDI reforçará os recursos oferecidos pelo Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para ampliar o serviço de conectividade em segmentos de regiões com baixa atratividade comercial, mas com relevante impacto social. O fundo tem como agente financeiro o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que funciona sob a orientação do Conselho Gestor do fundo, presidido pelo Ministério das Comunicações. A segunda abordagem “contribuirá para reduzir as assimetrias de informação” entre pequenos fornecedores de serviços de Internet e instituições financeiras de crédito. Na prática, o banco quer implementar um sistema de tecnologias de informação que “complemente os mecanismos de qualificação de crédito” atualmente utilizados. Segundo o BID, esta é a sexta operação de “crédito condicional” oferecida pelo banco para o programa federal “Brasil Mais Digital”, aprovado em abril de 2021. Mais Lidos



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