O diretor de regulação do Banco Central (BC), Otávio Damaso, disse que a autoridade monetária deverá abrir consulta pública sobre a regulação do “banking as a service” (BaaS) no quarto trimestre deste ano. Damaso falou no Fintouch 24, promovido pela Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) nesta sexta-feira (13).
Este regulamento está na lista de prioridades do conselho regulador este ano. O BaaS permite que empresas de diversos setores ofereçam produtos e serviços financeiros.
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Dâmaso explicou que o BC passou o primeiro semestre e o terceiro trimestre deste ano arrecadando subsídios para entender melhor a dimensão do BaaS dentro do ecossistema. “Provavelmente agora, no quarto trimestre, deveríamos colocar uma proposta regulatória para consulta pública”, disse ele.
O diretor afirmou que esse processo busca manter a entrega de valor à sociedade e o desenvolvimento do sistema financeiro, mas de forma mais transparente, segura e sustentável.
Outro tema da palestra foi a “tokenização” de ativos. Segundo Damaso, até agora houve um grande foco na questão da tecnologia. Mencionou que também seria necessário olhar para a questão jurídica do enquadramento jurídico e infralegal.
O diretor destacou que até então o BC vinha mencionando que não havia regulamentação específica no “pipeline” para tokenização, mas que identificou “aos poucos” que os agentes começaram a questionar se seriam necessárias adaptações no marco legal e regulatório. necessário para proporcionar mais segurança. jurídico.
“Precisamos ter uma abordagem base zero e identificar se será ou não necessário fazer adaptações, seja no quadro legal, ou seja, no quadro regulamentar a promover, para abrir caminho para o desenvolvimento da tokenização. Nossa impressão preliminar é que alguns ajustes podem ser necessários com base no que alguns players do mercado, algumas instituições, alguns agentes que estão bem à frente nessa discussão de tokenização estão trazendo para o Banco Central.”
Damaso destacou ainda que 2024 foi um ano de “consolidação” para o financiamento aberto, com o “pipeline” pronto para o sistema, mencionando ainda que os casos de uso estão a surgir num momento de “hype” na discussão sobre inteligência artificial. O diretor também citou a estrutura de governança definitiva que foi estabelecida este ano. “Sem dúvida, agora com a estrutura definitiva teremos um processo de desenvolvimento muito mais robusto.”
Sobre o futuro do financiamento aberto, Damaso afirmou que já se estuda uma melhoria na questão da portabilidade, que em 2025 deverá passar por desenvolvimentos para melhorar os processos. “Portabilidade de crédito, portabilidade de salário, que agora terá um horário de trabalho muito mais fluido, direto, objetivo e sem atritos. É uma agenda que já estamos a estudar, mas a sua implementação começará no próximo ano de forma gradual, com operações mais simples e, no final do estágio, incluindo operações de portabilidade para crédito imobiliário”, afirmou.
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