O Banco Central elevou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024 de 1,9% para 2,3%. Segundo o BC, houve aumento na projeção para o grupo de atividades mais cíclicas e redução para o grupo de atividades menos cíclicas, com estimativas para a variação anual do Valor Adicionado Bruto (VAB) passando de 2,1% para 3,1%. para os mais cíclicos e de 1,6% a 0,9% para os menos cíclicos.
“A revisão foi muito afetada por surpresas positivas no primeiro trimestre, notadamente nos impostos, nos componentes mais cíclicos da oferta, no consumo das famílias e na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF)”, afirma a autoridade monetária no Relatório de Inflação (RI). ) Trimestre de junho, divulgado recentemente.
O consumo das famílias deverá crescer mais que no ano anterior, mesmo com a redução no ritmo de expansão dos benefícios sociais, afirma o BC.
A projeção incorpora também os indicadores mensais disponíveis para o segundo trimestre, que “apontam genericamente para uma desaceleração da atividade econômica, incluindo o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul”. O BC estima, porém, que a tragédia climática no RS terá um “impacto modesto” no crescimento anual do PIB nacional, embora reconheça o “alto grau de incerteza” desta projeção.
“Espera-se que os esforços para reconstruir o RS contribuam positivamente para o crescimento do PIB no segundo semestre, somando-se ao impacto defasado da redução do grau de aperto monetário ocorrido ao longo do último ano”, afirma o BC.
Do ponto de vista da oferta, o aumento das projeções anuais de crescimento do PIB em relação ao publicado no relatório anterior reflete, segundo o BC, um aumento nas projeções para a indústria (de 2,2% para 2,7%) e serviços (de 2% para 2,4%). %) e redução da estimativa para a agricultura (de -1% para -2%).
Em relação aos componentes internos da demanda agregada, houve um aumento relevante nas estimativas de crescimento do consumo das famílias (2,3% para 3,5%) e da FBCF — medida dentro do PIB do que é investido em máquinas, construção civil e pesquisa — de 1,5 % a 4,5%.
“A inflexão dos investimentos no final de 2023 e início de 2024 é consistente com os efeitos desfasados da diminuição do grau de aperto da política monetária ocorrida ao longo do último ano, mas foi mais intensa do que o previsto, deixando um valor mais elevado Carga estatística do ano Além disso, a destruição ocorrida no RS exigirá esforços significativos de reconstrução e aquisições excepcionais de bens de capital, o que deverá contribuir para maior expansão da FBCF”, afirma o BC.
As exportações deverão variar 0,5% em 2024, mesma projeção feita no relatório anterior. Para as importações, a projeção de crescimento passou de 3% para 6%. Levando em conta as novas estimativas, as contribuições da demanda interna e do setor externo para a evolução do PIB em 2024 foram estimadas pelo BC em 3,2% e -0,9%, respectivamente.
Na avaliação do BC, a expansão “robusta” e acima do esperado no primeiro trimestre levou a uma revisão da projeção para o PIB para o ano. Segundo o BC, o crescimento no primeiro trimestre “foi acompanhado de aumentos significativos no consumo e nos investimentos das famílias, dois importantes componentes da demanda final, e nos setores mais cíclicos da economia”.
Para o segundo trimestre, a projeção é de desaceleração, em parte devido ao impacto do “desastre climático” no Rio Grande do Sul.
No segundo semestre, a expectativa é que o crescimento econômico reflita alguns fatores, como o ritmo potencial da economia e os efeitos defasados da diminuição do aperto da política monetária. Além disso, deve haver aumento da demanda e da produção “relacionado à recuperação de capitais perdidos e à reposição de bens e estoques no RS”.
Segundo o documento, o lado da oferta “confirma a visão de forte crescimento no trimestre” e o lado da procura “destaca também o dinamismo da atividade no primeiro trimestre”.
No entanto, o BC avalia que os indicadores mensais de atividade sugerem desaceleração no segundo trimestre, “incluindo impactos negativos das enchentes no RS”. O relatório apontou que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) ficou estável em abril “deixando um transporte estatístico próximo de zero para o segundo trimestre”.
O BC destacou ainda a queda na produção industrial em abril, a estabilidade no comércio e um “ligeiro aumento” no volume de serviços. “Outros indicadores coincidentes da atividade económica e inquéritos empresariais tiveram resultados predominantemente negativos em abril e maio.”
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