O Banco do Brasil (BB) indicou dois casos de uso a serem testados na segunda fase do projeto Drex, iniciativa de tokenização do real promovida pelo Banco Central (BC), e já permite que funcionários treinem o uso da infraestrutura digital da moeda em uma plataforma simulada.
Segundo Julierme de Souza, executivo de tecnologia, os casos propostos pelo BB são a realização de pagamentos offline (solução construída em conjunto com a empresa alemã Giesecke & Devrient) e a tokenização de Certificados de Produtor Rural (CPRs). “Estamos nos concentrando mais na tokenização de ativos para investimento e no uso de ‘dinheiro simbólico’ para pagamentos offline”, diz ela. O executivo lembra que na semana passada terminou o período para os 16 consórcios do setor privado participantes do projeto piloto Drex apresentarem suas sugestões de casos de uso em que o real digital seria mais eficiente.
Além disso, o banco de economia mista também disponibilizou uma plataforma para que seus funcionários testassem na prática o funcionamento do Drex, podendo simular transferências e compras de títulos do Tesouro Nacional tendo por trás a rede de contabilidade distribuída (DLT) Hyperledger Besu. “Todas as áreas intermediárias e funcionários de algumas agências podem testar se quiserem. É um treinamento prático para que nossas equipes saibam atender os clientes quando o Drex estiver funcionando”, explica Rodrigo Mulinari, diretor de tecnologia do BB.
Segundo Mulinari, a ideia é que a experiência do usuário final não mude apesar das mudanças na infraestrutura de operações. Isso significa que o cliente não precisará entender da tecnologia blockchain ou “cripto” para usar o Drex, mas sentirá os benefícios de mudar de rumo ao poder comprar um título público com liquidação instantânea, por exemplo. “Talvez a mudança com o Drex seja mais perceptível em soluções que não existem no modelo atual.”
Desde o início do desenvolvimento do Drex, o BB é pioneiro em testes, realizando uma das primeiras transferências de moeda digital entre bancos ou concluindo a primeira transação com títulos públicos federais na plataforma do BC. Recentemente, o banco também foi o primeiro a testar a solução de privacidade Starlight, desenvolvida pela EY, em transação com o Itaú.
Para Souza, todo o esforço realizado no piloto Drex se deve à visão de que existem imensas oportunidades a serem aproveitadas em um ambiente de rede DLT regulamentado. “Temos uma equipe de TI e membros de estratégia cuidando com dedicação da execução do piloto. O mais importante é pensarmos na arquitetura do negócio”, comenta.
Souza afirma que o blockchain antes era tratado no banco como uma “tecnologia a ser adotada”, e hoje é visto como mais do que isso. “É uma tecnologia necessária. Já não é ‘adotar’, é uma ferramenta pronta a usar, com inúmeras capacidades para transformar os serviços financeiros”, argumenta.
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