Empresa fecha acordo com Grupo Criolani para fornecimento de seus equipamentos de irrigação na Argentina A Bauer do Brasil acaba de fechar parceria que marca sua expansão na América do Sul. A empresa fornecerá seus equipamentos de irrigação, como carretéis e pivôs, na Argentina por meio do Grupo Criolani. Juntas, as duas empresas vão investir 10 milhões de dólares no país vizinho, ao longo de cinco anos, para montar uma estrutura comercial de apoio ao empreendimento. Leia também Bauer investirá R$ 40 milhões em nova unidade Tecnologia se torna aliada da irrigação no combate à seca O acordo é estratégico e não envolve aquisição de uma empresa por outra. Considerando que os projetos de irrigação são de médio e longo prazo, a meta é conquistar 20% do mercado de irrigação da América do Sul em três anos. “Os projetos de irrigação começam a se desenvolver entre seis meses e um ano. Por isso acreditamos que em três a cinco anos teremos um mercado maduro”, estima Rodrigo Parada, CO-CEO da Bauer do Brasil. Segundo ele, nos últimos dois ou três anos a irrigação só cresceu na Argentina, o que motivou a escolha do país para iniciar o processo de expansão. Parada admite que o cenário macroeconômico argentino ainda é adverso, mas isso não será um impedimento para o projeto. “A instabilidade financeira ali sempre preocupa, por isso foi importante escolher um parceiro que fosse forte na Argentina, e a Criolani já é referência na venda de tratores e colheitadeiras”, diz Parada. Pablo Berretti, gerente geral do Grupo Criolani, lembra que a empresa já atua como concessionária de grandes marcas de máquinas agrícolas, como a Case IH. A parceria com a Bauer significa também a entrada do grupo no setor de irrigação. “Os produtores rurais estão voltando a investir. Tivemos uma mudança de governo e o mercado passou a acreditar nas políticas de crédito do governo, para voltar a investir”, diz Berretti. Há sinais de retomada dos investimentos na área desde março, mas ainda é lento, segundo o executivo. “Em 2024, não teremos um mercado totalmente estabilizado, devido às altas taxas de inflação e ao custo do crédito, mas acreditamos que nos próximos anos o mercado estará mais forte”, acrescenta. Saiba mais taboola Segundo ele, esse também foi um dos motivos que levou Bauer e Criolani a trabalharem com metas de resultados de médio e longo prazo. Além de esperar uma melhoria na situação económica da Argentina, Berretti também está optimista em relação ao clima do país, após uma seca registada em 2023. Na verdade, os extremos climáticos e os episódios de seca contribuíram para que o sector agrícola aumentasse a procura de irrigação numa tentativa de garantir a produtividade das culturas. Atentas a esta demanda, Bauer e Criolani estão investindo no aumento da capacidade comercial da Criolani na Argentina. “Já iniciamos a construção de uma loja em Totoras que será inaugurada em até 90 dias, e outra em Rosário, que ficará pronta até setembro de 2025”, diz Berretti. Todos os equipamentos continuarão a ser fabricados no Brasil, mas a expansão argentina deverá aumentar a capacidade da fábrica em pelo menos 10%. No total, a nova representação contará com 12 pontos de apoio aos clientes de rega, um centro de distribuição nacional e um centro de serviços avançados. Haverá também um Centro de Controle de Telemetria da plataforma digital Irricontrol para monitorar os equipamentos em tempo real, informar os clientes e buscar melhorias nos equipamentos de irrigação.
taxa de juros para empréstimo
o que cai na prova da pmmg
como fazer empréstimo no bradesco
bpc loas pode fazer empréstimo
sac banco bmg
bradesco empréstimo consignado
saturação idoso tabela
0