O Banco Inter registrou lucro de R$ 223 milhões no segundo trimestre, aumento de 14,3% em relação ao primeiro trimestre e de 248,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 10,4%, atingindo pela primeira vez a marca de dois dígitos.
O Inter chegou a 33 milhões em junho, com alta de 4,1% em três meses e de 18,7% em um ano. Com estes números, o banco continua a caminhar bem em direção à meta “60-30-30”, que prevê chegar a 2027 com 60 milhões de clientes, rentabilidade (ROE) de 30% e índice de eficiência de 30%.
“Posso dizer que a nossa combinação de crescimento e rentabilidade ajuda a impulsionar-nos para novos patamares. A execução do nosso plano 60-30-30 continua a todo vapor à medida que ultrapassamos limites, exploramos novos horizontes e aumentamos consistentemente nossa lucratividade”, comenta João Vitor Menin, CEO global da Inter&Co.
No mês passado, o Inter criou o cargo de CEO global, que permanece com Menin, e um novo cargo de CEO no Brasil, que agora é ocupado por Alexandre Riccio, até então vice-presidente de serviços bancários.
A carteira de crédito atingiu R$ 35,6 bilhões, crescimento de 11% no trimestre e de 35% em um ano, impulsionada pelas linhas de adiantamento de FGTS, home equity e cartões. A inadimplência foi de 4,7%, 4,8% em março e 4,9% em junho do ano passado. A receita bruta total atingiu R$ 2,4 bilhões, com crescimento anual de 24%. Os volumes processados (TPV) atingiram R$ 290 bilhões, expansão de 47% em um ano.
O vice-presidente financeiro do Inter, Santiago Stel, afirma que o lucro do primeiro semestre deste ano já supera o resultado de todo o ano de 2023 e que o ROE de 10% tem um simbolismo importante. “Ainda estamos longe de onde queremos estar e ainda temos muito excesso de capital [que diminui o ROE], mas essa marca é importante. A beleza de um banco digital está na alavancagem operacional que ganhamos.” Ele lembra que, sazonalmente, o segundo semestre costuma ser melhor que o primeiro.
A diretora de relações com investidores e economista-chefe, Rafaela Vitória, afirma que o cenário macroeconômico ainda é positivo, com consumo e emprego fortes, mas admite que a mudança nas perspectivas para a Selic pode ter algum impacto no avanço da carteira do banco. “No início do ano esperávamos um crescimento de 35% a 40%, e agora vemos algo mais entre 30% e 35%, mas ainda é um cenário positivo no geral, de expansão do crédito. A curva de juros com algum estresse traz alguma cautela, mas somos um negócio em crescimento, temos muito espaço para ganhar participação de mercado.”
Stel destaca que o Inter passou a ampliar as linhas de crédito Pix e de crédito digital (“compre agora, pague depois”), que têm maior inadimplência, mas que isso é compensado pelas linhas com garantia e que a mudança no mix da carteira é positivo.
Ele destaca também as oportunidades em aquisições, já que em maio o Inter anunciou a compra dos 50% que ainda não possuía na Granito. Rebatizada de InterPag, a adquirente deverá ajudar o banco a ter uma oferta mais atrativa para pequenas e médias empresas. “Esse segmento ainda é mal atendido pelos bancos e poderemos concentrar aqui toda a vida financeira deles. Agora que temos 100% da empresa, vamos aproveitar as sinergias com o banco, fazer mais vendas cruzadas e ser agressivos na oferta de valor aos clientes.”
A conta global do Inter, lançada há dois anos, atingiu 3,3 milhões de clientes. Segundo Rafaela, a oferta vai ao encontro da estratégia do banco para o segmento de alta renda, onde existe uma grande oportunidade. “Já atendemos bem esse público, temos vários produtos na plataforma, assessoria de investimentos, seguros, InterShop, mas vemos um grande potencial para penetrar ainda mais nesse mercado, aproveitando ainda melhor os clientes que já temos na base.”
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