O presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral (Uma mochila)Flávio Pires, afirmou, nesta segunda-feira (5), que o setor espera uma aceleração da aviação executiva no Aeroporto Campo de Marte já em 2025. O segmento perdeu espaço no Terminal de Congonhas devido ao maior funcionamento do Azul e as medidas da nova concessionária do terminal, a Aenaa fim de reformular a estrutura e aumentar a capacidade local.
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“A intenção da Aena é manter a Aviação Geral em Congonhas. E ela continuará. Talvez, num nível mais elitizado e menos diversificado do que temos hoje. As empresas que prestam esse tipo de serviço ao setor estão se reposicionando em Congonhas”, disse Pires, na coletiva de imprensa antes da abertura do Feira de Labace, organizado pela Abag e que acontece desta terça-feira (6) a 8, em Congonhas.
Em janeiro de 2025, o número de slots da aviação geral (horários de pouso e decolagem) será reduzido de 8 para 4 por hora no principal aeroporto do país, dentro dos ajustes para obras no terminal. Mas Pires lembrou que, desde o ano passado, o setor vem perdendo espaço, com a Azul aumentando suas operações e ocupando parte dos slots de oportunidade do terminal (horários não utilizados pelas empresas).
No ano passado, o setor também se comprometeu com uma mudança nas regras das aeronaves para operação na pista de Congonhas, que estabeleceu envergadura mínima de 21 metros —enquanto o setor conseguiu lutar para lançar o mínimo para 14,5 metros. Com essa restrição (mínimo de 14,5 metros), cerca de 30% da frota que opera em Congonhas foi afetada, segundo ele.
A aviação geral trava uma briga histórica por espaço em Congonhas com a aviação comercial. Entre os argumentos, a parte comercial diz que uma pista com tamanha utilização não pode priorizar um avião particular com 8 pessoas em detrimento de um voo comercial com 180 pessoas. Abag argumenta que há espaço para a coexistência dos dois modelos.
Mas depois da briga, o setor de aviação geral entendeu que terá que encontrar outro espaço para crescer. Com isso, a área de eventos da feira Labace será transferida de Congonhas para o Campo de Marte no próximo ano.
Além das obras em Congonhas, a Abag aguarda obras estruturais no Campo de Marte, realizadas pela PAX, subsidiária da XP Investimentos. A previsão é que as obras sejam concluídas em 2026, mas a Abag estima que já verá um aumento nos voos da aviação executiva para lá no próximo ano.
Hoje, o aeroporto está focado principalmente em operações de helicópteros. Segundo Pires, a falta de infraestrutura é uma barreira para jatos pousarem ali em condições meteorológicas mais complexas. Procurada sobre o tema, a Aena disse entender que há espaço para manter a aviação geral em operação no Aeroporto de Congonhas.
“No entanto, alguns ajustes operacionais são necessários. A partir de 1º de janeiro de 2025, os slots da aviação geral no Aeroporto de Congonhas serão reduzidos de oito para quatro movimentos por hora, mantendo os outros quatro slots como reserva para possíveis ajustes nas operações. Esta medida é necessária para evitar impactos aos voos comerciais e aos passageiros durante o período de obras de modernização do aeródromo. Após a conclusão da obra, os quatro slots de reserva serão destinados às operações de voos comerciais, de forma a garantir o atendimento a um maior número de utilizadores”, afirmou a entidade, em nota.
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