As principais linhas afetadas foram Paris e Bordéus. As operações que ligam as linhas Eurostar no Reino Unido, França, Bélgica, Holanda e Alemanha foram canceladas no fim de semana, na sequência de atos de vandalismo.
Em declarações ao ‘X’, ex-Twitter, o ministro dos Transportes, Patrice Vergriete, disse que os atos afetaram também as linhas de TGV, comboios de alta velocidade, que ligam as instalações olímpicas de Paris, Bordéus, Lyon, Marselha e Lille.
“Condeno veementemente estas ações criminosas que colocarão em risco as férias de muitos franceses”, afirma.
De acordo com Imprensa Associada, os ataques ocorreram na madrugada. Os trabalhadores ferroviários avistaram intrusos nos túneis e notificaram a polícia francesa, mas até agora os responsáveis não foram identificados.
Na estação de televisão France Info, o chefe da polícia de Paris, Laurent Nuñez, disse que após o ataque massivo, “ele concentrou o seu pessoal nas estações ferroviárias parisienses”.
Também esta sexta-feira, segundo a Associated Press, o aeroporto francês de Basel-Mulhouse, na fronteira com a Alemanha e a Suíça, foi evacuado durante a manhã.
As portas da instalação foram fechadas brevemente por razões de segurança, informou o aeroporto à agência de notícias. Segundo a AP, não ficou claro se o encerramento do aeroporto estava relacionado com os ataques ferroviários.
O primeiro-ministro de França, Gabriel Attal, disse pela manhã que as consequências na rede de transportes francesa, após os ataques, “são enormes e graves”.
“Expresso a minha sincera gratidão aos nossos bombeiros que intervieram nas zonas afetadas e aos agentes da SNCF que realizarão os trabalhos necessários para restaurar a rede”, afirma. Segundo Attal, os serviços de inteligência estão mobilizados para encontrar e punir os autores de “atos criminosos”.
Ataques já eram esperados
O ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, disse à AP que cerca de mil pessoas suspeitas de possível interferência nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 foram impedidas de participar nos Jogos Olímpicos.
Entre os bloqueados estavam pessoas suspeitas de radicalização ou extremismo islâmico, extremistas políticos e pessoas com antecedentes criminais “significativos”. No domingo (21), um chef russo foi preso em seu apartamento pela polícia de Paris, sob suspeita de conspirar com “uma potência estrangeira” para realizar atos de “desestabilização” em grande escala durante as Olimpíadas.
Amélie Oudéa-Castera, Ministra do Desporto, disse à BFM TV que as autoridades estão a trabalhar para “avaliar o impacto nos viajantes, atletas e garantir o transporte de todas as delegações para os locais de competição”.
A França tem sido palco de ataques terroristas nos últimos anos
Esta não é a primeira vez que a França sofre ataques coordenados. Em 2015, a redação do Charlie Hebdo foi atacada por terroristas da Al-Qaeda e 12 pessoas foram assassinadas.
No mesmo ano, em Novembro, 130 pessoas morreram e 413 ficaram feridas depois de seis ataques atingirem a capital francesa. Em Nice, em 2016, 86 pessoas morreram e 458 ficaram feridas depois de um camião de 19 toneladas ter atropelado uma multidão que celebrava o Dia da Bastilha. O Estado Islâmico, na época, assumiu a responsabilidade pelo ataque criminoso.
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