O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou hoje que as medidas necessárias para revisão cadastral de benefícios previdenciários e assistenciais serão divididas em duas. Parte dela estará no relatório do senador Jaques Wagner (PT-BA) sobre medidas de compensação pela desoneração da folha de pagamento.
“Mas o presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] autorizou na reunião que uma ou outra medida adicional possa ser tomada até o encaminhamento do Orçamento em agosto”, disse ao chegar ao ministério, após reunião com Lula realizada no Palácio do Planalto para discutir o tema.
O ministro disse, porém, “que ainda não foi decidido” se a medida adicional terá a forma de medida provisória (MP) ou de projeto de lei. O pente fino em questão é uma das medidas preparadas pelo governo federal para cortar R$ 25,9 bilhões em despesas no próximo ano, conforme anunciado pelo próprio Haddad há duas semanas.
O tema foi discutido pela manhã, numa reunião entre o presidente e os ministros da Casa Civil, Rui Costa; da Justiça, Ricardo Lewandowski; da Fazenda, Fernando Haddad; Previdência Social, Carlos Lupi; de Gestão, Esther Dweck; o ministro substituto do Desenvolvimento Social, Osmar Ribeiro; o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues; e o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto.
À tarde, às 15h30, Lula discutirá detalhes minuciosos com os ministros Rui Costa, Haddad, Dweck e Simone Tebet, do Planejamento, que compõem a Diretoria de Execução Orçamentária (JEO).
Em declarações aos jornalistas após o encontro, Haddad disse ainda que pediu “parcimônia” à Secretaria de Política Econômica (SPE) do departamento ao revisar a projeção oficial para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano.
Atualmente, a SPE projeta aumento de 2,5% do PIB em 2024. À tarde, no Boletim Macrofiscal, o departamento anunciará se mantém ou altera a estimativa.
“Estamos recebendo informações e dados que embasariam a reprojeção”, disse ao chegar à secretaria, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), realizada no Palácio do Planalto. “Mas pedi cautela para avaliar cuidadosamente se esse redesenho deveria ser feito e quando deveria ser feito. Mas os dados econômicos estão chegando muito bem, consistentes e com baixa pressão sobre os preços, o que é ótimo: crescendo com inflação controlada.”
Conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor Econômico.
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