Poucas horas depois do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL)publicou ato, no Diário Oficial da Casa, formalizando a criação do comissão especial que analisará a proposta de emenda constitucional (PEC) que criminaliza a posse ou posse de qualquer quantidade de drogas. O colegiado poderá se concretizar nos próximos dias. A comissão que apreciará o texto legislativo que poderá reverter a decisão do Tribunal terá 34 titulares e 34 suplentes.
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Lira está em viagem internacional, mas assinou o ato que estabelece a criação da comissão especial na semana passada, no dia 17 de junho. A medida só foi publicada no Diário Oficial da Câmara depois que o STF formou maioria para descriminalizar a posse.
Uma comissão especial tem período de 40 sessões plenárias para discutir a PEC. Caso esse prazo seja ultrapassado sem que o tema seja apreciado, o presidente da Casa poderá convocar o texto para votação diretamente no plenário. Aliados do deputado do PP acreditam que isso não será necessário e que a análise ocorrerá dentro de algumas semanas.
De autoria do Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o projeto surgiu como uma reação ao acórdão do Tribunal. O texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no dia 12 de junho e agora será apreciado pela comissão especial, que analisa o mérito da matéria.
Em torno de Lira, prevalece o entendimento de que o tema está maduro o suficiente para ser considerado antes do recesso parlamentar. Com isso, trabalham com o cenário de que apenas a votação da PEC no plenário da Câmara fique para o segundo semestre.
A interlocutores, Lira explicou que a tramitação da PEC na comissão especial não será apressada. Apesar disso, ele acredita que o apoio majoritário à medida deverá permitir que a proposta seja apreciada pela diretoria antes do recesso.
Fontes próximas ao presidente da Câmara acreditam que o placar a favor da PEC deve ser “elástico” tanto na comissão especial quanto no plenário da Câmara.
Lira evitou se posicionar publicamente sobre o resultado do julgamento da Corte, mas admitiu aos interlocutores que concordava com a opinião de Pacheco.
Mais cedo, enquanto a sessão do STF ainda tramitava, o presidente do Senado discordou da posição do Supremo e disse que a descriminalização via decisão judicial é uma invasão de competência do Legislativo.
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