Nos primeiros cinco meses de 2024, a receita de previdência privada aberta ultrapassou R$ 80 bilhões, um crescimento de 25,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Os resgates, no mesmo período, caíram 1,3%, totalizando R$ 54,6 bilhões. Os dados fazem parte do relatório feito pela Federação Nacional da Previdência Privada e Vida — Fenaprevi.
Com isso, a captação líquida, ou seja, resultado da captação bruta dos planos menos os resgates, totalizou R$ 25,7 bilhões. O número representa um crescimento de 203,1% em relação ao acumulado até o quinto mês do ano passado.
Ao segmentar a arrecadação por produto, o estudo revela ainda que a Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) arrecadou R$ 74 bilhões nos primeiros cinco meses de 2024, 92% do total arrecadado. O produto representa 62,5% dos planos (8,8 milhões) vendidos no ano. Nos planos do Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), foram aportados R$ 5 bilhões, 6% do total. Foram vendidos cerca de três milhões de planos (21,6%). Outros R$ 1,2 bilhão foram investidos em fundos de previdência privada abertos tradicionais. Com isso, nos primeiros cinco meses foram vendidos 2,2 milhões de planos (15,9% do total).
Em maio de 2024, mais de 11,1 milhões de pessoas tinham previdência privada aberta no país. O resultado indica aumento de 2,9% em relação ao mesmo mês de 2023 e aumento de mais de 300 mil indivíduos. Esse total de pessoas equivale a aproximadamente 10% da população entre 20 e 60 anos do país.
Imposto sobre heranças de previdência privada é incluído em parecer sobre reforma tributária
A principal vantagem da previdência privada é poder deduzir os investimentos do imposto de renda. E pague o imposto no futuro, quando utilizar os recursos na aposentadoria. Mas, para isso, é preciso investir no PGBL e fazer a declaração completa do Imposto de Renda. O VGBL, sua aplicação atual, não possui essa vantagem.
Mas vale lembrar que o relatório do segundo projeto de lei de regulamentação da reforma tributária (PLP 108/2024) prevê a tributação do Imposto Sucessório (ITCMD) sobre os planos de previdência complementar privada, que inclui o PGBL e o VGBL.
A cobrança havia sido incluída pelo governo no anteprojeto do projeto, mas foi retirada a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, devido à repercussão negativa. O parecer foi apresentado nesta segunda-feira (8) pelo grupo de trabalho (GT) criado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Haverá, no entanto, duas exceções: os planos de seguros, semelhantes aos seguros de vida, não serão tributados, assim como os valores que tenham sido contribuídos para planos do tipo VGBL mais de cinco anos após a ocorrência do fato gerador.
Ainda segundo o parecer, caso o plano seja transmitido aos herdeiros, a alíquota deverá ser calculada com base no valor transmitido e deverá ser “complementada quando da transmissão do restante dos bens e direitos, somando-se os valores dos bens anteriormente transmitidos e deduzidos os valores do ITCMD já arrecadados, observada a progressividade das alíquotas previstas na legislação estadual ou distrital com base no valor total da cota ou legado”.
O deputado federal Pedro Campos (PSB-PE), membro do GT, afirmou que a tributação dos planos de previdência é necessária, pois esses instrumentos são utilizados para o planejamento tributário, a fim de evitar o pagamento de impostos na transmissão de herança.
O plenário da Câmara dos Deputados iniciou no início da tarde a sessão de discussão sobre a reforma tributária.
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