Animação mostra impacto de apagão cibernético em voos nos EUA; mapa detalha crise em aeroportos

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Problema gerado apagão global foi identificado, anunciou CEO da CrowdStrike ‘Blackout’ nos céus dos EUA Reprodução Uma animação com dados do site FlightRadar 24 mostra que um “flare” se abriu nos céus dos Estados Unidos após um apagão cibernético afetou as principais companhias aéreas do país. Empresas como Delta, United e American Airlines suspenderam voos desde o início da manhã devido a “problemas de comunicação”, conforme informou a Administração Federal de Aviação (FAA). A falha foi causada por uma “atualização defeituosa” do software de segurança. De acordo com o FlightRadar 24, houve cerca de mil voos comerciais a menos sobrevoando os Estados Unidos esta manhã, em comparação com o fluxo no mesmo horário de quinta-feira. Só da empresa Fronteir Airlines, por exemplo, 15 aviões cruzaram o país nesta sexta-feira, ante 57 no dia anterior. Por volta das 10h30 (horário de Brasília), havia 1.900 aeronaves operando no espaço americano, e a expectativa é que a movimentação aumente à medida que o sistema for restabelecido. Um mapa do mesmo portal aponta os aeroportos mais afetados pela falha cibernética. A ilustração mostra que os terminais dos Estados Unidos, principalmente da costa leste, e da Europa tiveram maiores problemas (marcados com o ícone laranja, que representa grandes atrasos ou vários casos de cancelamentos de voos). Uma grande falha nos sistemas informáticos afetou esta sexta-feira diversas atividades em todo o planeta, incluindo as operações de companhias aéreas internacionais, empresas ferroviárias e o setor das telecomunicações. Segundo a empresa de análise de aviação Cirium, até as 7h desta sexta-feira (horário de Brasília), 1.390 voos haviam sido cancelados em decorrência da pane. Texto inicial do plugin Cirium aponta que os Estados Unidos tiveram 512 voos cancelados até as 7h. Na Alemanha, foram 92 e na Índia, 56. Pelo menos 45 viagens previstas na Itália foram suspensas e outras 21 no Canadá. Uma das companhias aéreas afetadas foi a Ryanair, a maior da Europa, que pediu aos passageiros que chegassem aos aeroportos com três horas de antecedência para mitigar a perturbação. “Potencial interrupção em toda a rede (sexta-feira, 19 de julho) devido a uma interrupção global no sistema de terceiros… Aconselhamos os passageiros a chegar ao aeroporto três horas antes do voo para evitar qualquer interrupção”, disse a Ryanair em comunicado. seu site. Um repórter da BBC que estava no aeroporto de Luton, em Londres, disse que conseguiu fazer o check-in para um voo para Vilnius, na Lituânia. “Mas é um processo lento, pois o check-in dos passageiros é feito manualmente. É claro que os sistemas informáticos da companhia aérea ainda não funcionam. da IA”, relatou Joshua Nevett. A Turkish Airlines disse que a falha nas telecomunicações resultou no cancelamento de 84 dos seus voos. AJet, braço de baixo custo da empresa, disse que está enfrentando problemas na emissão de passagens, reservas e suporte on-line ao call center. Problemas semelhantes afetaram os aeroportos de Berlim, na Alemanha, Amesterdão-Schiphol, na Holanda, Hong Kong, bem como todos os aeroportos de Espanha, anunciaram os administradores dos terminais aeroportuários destes países. Na Suíça, o aeroporto de Zurique, o maior do país, também suspendeu os pousos até novo aviso. Os aeroportos de Pequim não foram afetados, segundo a mídia estatal chinesa. Hospitais afetados pelo apagão cibernético Além das companhias aéreas e dos aeroportos, o apagão cibernético também afetou hospitais nos Países Baixos, a Bolsa de Valores de Londres e o sistema ferroviário britânico. O problema que provocou esta sexta-feira um apagão cibernético mundial e perturbações em diversas empresas foi “identificado” e está a ser corrigido, anunciou o CEO da CrowdStrike, empresa norte-americana de cibersegurança. “A CrowdStrike está trabalhando ativamente com clientes afetados por uma falha encontrada em uma atualização de conteúdo de usuários do Windows (…) isto não é um incidente de segurança ou um ataque cibernético. O problema foi identificado, isolado e uma correção foi aplicada”, escreveu George Kurtz nas redes sociais X e LinkedIn. Mais Lidos



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