A Andrade Gutiérrez informou que estava em negociações para renegociar o acordo de leniência com a comissão técnica do governo de Minas Gerais, mas que a gestão estadual decidiu encerrar o acordo “sem qualquer justificativa” e comunicar imediatamente o fato à mídia. Em nota, a empresa afirmou que aceitou “todas as condições impostas” pela comissão técnica durante as negociações.
“A comissão não apontou outros impedimentos de natureza técnica ou jurídica à renegociação”, afirmou Andrade Gutierrez. “No entanto, sem qualquer justificativa, as negociações não foram aceitas pelo governo de Minas Gerais, que decidiu rescindir o acordo e comunicá-lo imediatamente à empresa e à mídia”, diz a nota.
A Controladoria-Geral de Minas Gerais e a Procuradoria-Geral do Estado anunciaram, nesta quarta-feira (10), o cancelamento do acordo de leniência com a Andrade Gutierrez, assinado em agosto de 2021. O acordo no valor de R$ 128,9 milhões, a ser pago até dezembro de 2030, em parcelas trimestrais, refere-se a fraude em licitações conquistada pela construtora na construção do Cidade Administrativa (atual sede do governo de Minas Gerais) e Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), de 2004 a 2011.
O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), informou que a construtora descumpriu o acordo e que o pagamento das parcelas está atrasado há um ano. A quinta parcela, vencida há 30 dias, não foi paga, segundo ele. Dos 128,9 milhões, até o momento foram pagos R$ 5 milhões.
A Andrade Gutierrez terá 30 dias para responder. Caso a empresa não responda, será aberto um processo administrativo.
O processo de cancelamento do contrato deve durar entre 60 e 90 dias. Além disso, a empresa terá que pagar o valor integral, sem parcelamento.
A Andrade Gutierrez acrescentou que foi a primeira empresa a celebrar acordo de leniência com Minas Gerais e a única empresa, entre as envolvidas em questões de leniência com o Estado, que efetuou pagamentos no âmbito do acordo.
“Outras empresas envolvidas nos mesmos assuntos nem sequer firmaram qualquer tipo de acordo. Fatos que, por si só, já violam o princípio básico da igualdade de tratamento que o governo deveria dar ao setor”, afirmou a construtora.
A Andrade Gutierrez disse ainda em nota que “reforça seu compromisso com os acordos firmados, dentro da viabilidade de sua capacidade financeira e retomada de seus negócios e, mais uma vez, coloca-se à disposição para rediscuti-los de forma isonômica e adaptada ao realidade atual do mercado”.
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