A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar nesta sexta-feira (30) recursos propostos por rede social contra as decisões do ministro Alexandre de Moraes suspensão de contas de usuários da plataforma. Moraes votou pela rejeição dos recursos por entender que não cabe à empresa entrar com ação judicial em nome de terceiros, ou seja, a empresa não tem legitimidade para atuar em favor daqueles cujo perfil foi bloqueado. Os demais ministros ainda não se manifestaram.
“Neste contexto, e dadas as considerações apresentadas, é impossível ao recorrente opor-se ao cumprimento do bloqueio de canais/perfis/contas, de acordo com a decisão tomada nestes autos, pois este é direito de terceiros serem investigado, e por não implicar recurso pela via escolhida”, afirma Moraes em seu voto.
O ministro voltou a afirmar que liberdade de expressão tem proteção constitucional, mas que o exercício do direito não pode ser utilizado como “escudo protetor para a prática de atividades ilícitas” e que a liberdade de expressão é pautada pela liberdade e responsabilidade.
“A liberdade de expressão não deve ser confundida com a impunidade da agressão”, escreveu. “Desta forma, uma vez distorcido criminalmente o exercício da liberdade de expressão, o Constituição Federal e a legislação autoriza medidas repressivas civis e criminais, tanto de natureza cautelar como definitiva”, acrescentou.
A 1ª Turma do STF é formada pelos ministros: Carmem Lúcia, Luiz Fux, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes.
O julgamento dos recursos ocorre em meio a uma crise entre o ministro Alexandre de Moraes e a plataforma. Na noite de quarta-feira (28), o ministro deu 24 horas para Elon Muskproprietário da rede social X, indicar quem é o representante legal da empresa no Brasil, sob ameaça de suspender o funcionamento do rede social em todo o país. A intimação foi feita pela plataforma, por meio do perfil oficial do Supremo.
Após o término do prazo concedido por Moraes, na noite desta quinta-feira (29), a empresa divulgou comunicado em sua rede social afirmando que não cumpriu a determinação do STF, e que, portanto, “em breve” o serviço poderá ser bloqueado no brasil.
Em paralelo, Moraes Ele também determinou o bloqueio de contas da empresa Starlink, que também pertence ao bilionário. A medida foi adotada para garantir o pagamento de multas aplicadas à plataforma. O StarLink atua no Brasil vendendo serviços de internet via satélite. A decisão é datada de 18 de agosto, mas só foi publicada nesta quinta-feira (29).
Em comunicado enviado pela rede social X, a empresa StarLink classificou o bloqueio de seus bens imposto por Moraes como um “pedido ilegal” de decisão “infundada” e disse que as multas aplicadas a X são inconstitucionais. Aos clientes, a empresa disse que poderá oferecer serviços gratuitamente, caso seja necessário.
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