O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não se encontrou com o presidente argentino, Javier Milei, mesmo depois de sua posse em dezembro do ano passado. Em entrevista nesta quarta-feira (25), Lula apareceu magoado com Milei e exigiu desculpas do argentino.
“Não falei com o presidente da Argentina porque acho que ele tem que pedir desculpas ao Brasil e a mim, ele falou um monte de bobagens, só quero que ele peça desculpas”, disse Lula ao “UOL“.
Em resposta a Lula, o porta-voz da Casa Rosada, Manuel Adorni, disse nesta quinta-feira (26) em coletiva de imprensa que “o presidente [Milei] Ele não cometeu nada do que possa se arrepender, pelo menos por enquanto.” “Está dentro dos seus desejos [o pedido de desculpas] e nós respeitamos isso”, acrescentou.
Adorni também revelou que Lula e Milei se encontraram e se cumprimentaram brevemente durante a cúpula do G7 na Itália neste mês. “Eles se conheceram, um encontro casual, eles se cumprimentaram casualmente, como dois presidentes de duas nações deveriam fazer”, disse ele.
O atrito entre os dois presidentes sul-americanos não é novidade. Milei foi apoiada publicamente por JairBolsonaro (PL), principal rival de Lula no Brasil, durante as eleições na Argentina. Porém, o alvo da revolta do presidente brasileiro está ligado às ofensas públicas dirigidas ao brasileiro.
Durante a campanha eleitoral, Milei adotou um tom mais restritivo e defendeu abertamente que a Argentina não deveria negociar com governos que considera “comunistas”, como repetidamente diz ser o regime brasileiro sob o comando de Lula.
Milei já ligou para Lula “comunista nervoso”, acusando-o de agir contra sua campanha na Argentina antes das eleições; é de “prisioneiro comunista” meses antes, durante a corrida eleitoral brasileira.
“Não se deixe levar pelo preso comunista, vote em Bolsonaro”, escreveu Milei em seu perfil no X (antigo Twitter) na época. Após a posse de Lula, o argentino chegou a dizer que o petista vai “destruir o Brasil em alguns anos”.
Lula esteve ausente da posse de Milei
Essas posições resultaram na ausência de Lula na posse ultraliberal em dezembro passado. Lula foi convidado por meio de carta-convite, em meio a uma abordagem diplomática, mas o encontro não ocorreu. Em vez disso, o Brasil foi representado pelo Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira
“Sabemos que os nossos dois países estão intimamente ligados pela geografia e pela história e, com base nisso, queremos continuar a partilhar áreas de complementaridade, em termos de integração física, comércio e presença internacional, que permitem traduzir todo este conjunto, em ambos os lados, em crescimento e prosperidade para brasileiros e argentinos”, diz a carta assinada por Milei, à qual o Valor teve acesso.
Por outro lado, Bolsonaro também esteve presente, ao lado dos governadores aliados, Tarcísio de Freiras (Republicanos-SP), Claudio Castro (PL-RJ) e Jorginho Mello (PL-SC).
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