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Mercado quer mais transparência para CDBs, LCIs e LCAs
A partir de 1º de novembropara o resolução 179 do Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os investidores agora terão ao seu alcance um panorama completo das formas de remuneração recebidas pelas corretoras e consultoras de investimentos vender produtos financeiros, além de outros incentivos que possam representar potencial conflito de interesses. As aplicações que melhor remuneram os profissionais não são necessariamente as melhores para os investidores.
Os investidores conhecerão comissões recebidos para vender os produtos e percentagens de taxas de administração e desempenho do fundo que ficam com a corretora e os assessores, entre outras remunerações que ainda não estão claras.
Esta regra abre caminho para a disseminação de cobrando uma taxa fixa sobre as carteiras dos investidores, em vez de cobrar comissões dependendo dos produtos vendidosmais comum hoje.
A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) vem debatendo esse tema há anos, muito antes de o padrão existir.
“Inicialmente pensamos em trazer transparência dentro da autorregulação, mas depois a CVM veio com total transparência de remuneração”, afirmou Luis Henrique Carvalhogerente executivo de representação de distribuição Anbimaem um evento da plataforma Warren Investimentos ontem (5).
Mês passado, a entidade abriu audiência pública para uniformizar a forma como as instituições devem divulgar as remunerações recebidas. Sugestões podem ser enviadas até 20 de setembro. “Todo incentivo de distribuição deve ser informado ao investidor. Nosso desafio é padronizar as informações fornecidas ao cliente”, disse Carvalho.
Tito Gusmãopresidente de Warren, uma das primeiras plataformas de investimento digital a cobrar uma taxa fixa nas carteiras dos clientesestá entusiasmado com a norma. “É o regulador trazendo o vento em favor de um mercado mais alinhado com o cliente. Isto já aconteceu noutros países ao redor do mundo e agora estamos a chegar lá, e é bom que o regulador esteja a lançar um holofote gigante sobre isto”, disse ele.
“Acho que esse padrão faz parte da nova era de serviços, em que o consultor montará o planejamento financeiro do cliente ao invés de ser executor de pedidos e vendedor de produtos. O a remuneração deve ser pelo serviço e não pelo produto“, disse ele.
Na análise do executivo, os dois modelos de remuneração, taxa fixa e comissão, continuarão a existir ao mesmo tempo, mas com transparência.
O RN Investimentos é uma das poucas consultorias de investimentos vinculadas a EXP que trabalha principalmente com taxa fixa. “Fomos um dos únicos a levantar esta bandeira, lutando sozinhos”, disse ele. Caio Césarchefe comercial e de treinamento da RN Investimentos.
“Estamos um pouco céticos quanto ao poder dessas regras porque não entendemos como o investidor interpretará essas informações. São muitos números, como ele pode saber se está pagando muito ou pouco? É difícil. Mas eu acho O discurso de que os investidores não pagam nada vai mudar, e isso é o mais importante“, disse ele.
Francisco Amarantesuperintendente de Associação Brasileira de Consultores de Investimentos (Abai), afirmou que vê as mudanças como muito positivas. “A transparência na remuneração é uma realidade nos mercados desenvolvidos e somos a favor dela, desde que seja para toda a cadeia de distribuição”, afirmou. “Mas penso que a oportunidade para os investidores lerem as remunerações e saberem o poder que têm nas suas mãos é difícil se uma mudança cultural não acontecer junto com isso.”, acrescentou.
Ele acha que ambos comissão e taxa fixa São modelos válidos e ninguém melhor que o investidor para escolher como pagar pelo serviço.
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