Para o Ações da Nike sofreu grande queda nesta sexta-feira (28), após a empresa reportar vendas abaixo do esperado e reduzir suas projeções para o próximo ano fiscal. A notícia pouco animadora levantou mais dúvidas aos acionistas e levou os analistas a reverem suas teses de investimento na empresa.
As ações da varejista de artigos esportivos caíram 20%, para US$ 75,36, o menor nível desde o início de 2020. Essa também é a maior queda percentual desde 27 de fevereiro de 2001, quando a empresa anunciou que o lucro do terceiro trimestre ficaria aquém de expectativas depois que o mau funcionamento do software levou a desafios de produção. Na época, as ações perderam 19,9% de valor em um único dia.
O valor de mercado da Nike caiu cerca de US$ 28,43 bilhões entre quinta (27) e sexta (28), para US$ 113,74 bilhões. O volume negociado nesta sexta-feira atingiu US$ 123,3 milhões, cerca de 13 vezes a média de US$ 9,2 milhões negociados nos últimos três meses.
Na quinta-feira, a Nike divulgou os resultados do quarto trimestre fiscal, encerrado em maio, com lucro de US$ 1,5 bilhão, aumento anual de 45,6%, mas receita de US$ 12,61 bilhões, queda de 1,6%. Faturamento ficou abaixo das expectativas do mercado, que estimava faturamento de US$ 12,86 bilhões no período, segundo analistas ouvidos pela consultoria Conjunto de fatos.
O descontentamento do mercado aprofundou-se quando, numa teleconferência após a divulgação dos resultados, a Nike anunciou que não espera crescimento de receitas para o ano fiscal de 2025 e que para o próximo trimestre a receita deverá cair cerca de 10%. Antes das novas projeções, os analistas esperavam que a receita do próximo ano subisse 1,4%, para US$ 52,11 bilhões.
Diante deste cenário, pelo menos cinco analistas rebaixaram suas recomendações sobre as ações da Nike e muitos reduziram seus preços-alvo. De acordo com a FactSet, o preço-alvo médio das ações da Nike é atualmente de US$ 97,29, abaixo dos US$ 110,77 do mês anterior.
Tendências “são muito piores do que imaginávamos”
“O relatório fiscal do quarto trimestre da Nike indicou que as suas tendências fundamentais são muito piores do que imaginávamos”, escreveu Jay Sole, analista da UBS, rebaixando as ações da Nike para neutras de compra. “Nossa principal conclusão é que não haverá uma recuperação rápida nos lucros da Nike.”
Durante a teleconferência de resultados, a empresa alertou que as vendas serão afetadas por gastos reduzidos na Chinadevido à redução nos pedidos diretos ao consumidor e à menor demanda por seu negócio de estilo de vida.
“Os resultados trimestrais mais recentes levantam mais questões e mais incertezas sobre a saúde a longo prazo da marca Nike, especialmente num campo de fortalecimento de marcas emergentes”, escreveu Adrienne Yih, analista da Nike. Barclays.
Para o analista Stifel, James Duffy, este cenário é um “golpe” na confiança sobre a tese de investimento da Nike. Duffy também acredita que os resultados prejudicaram seriamente a credibilidade da equipa de gestão da Nike, o que poderá desencadear apelos entre a comunidade de investidores para uma mudança de regime.
*Com informações da Dow Jones.
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