As ações de Usiminas derreter no pregão desta sexta-feira (26), refletindo o ânimo dos investidores após se depararem com os resultados do segundo trimestre, divulgados pela siderúrgica nesta manhã. Por volta das 11h25, a ação caía 16,67%, sendo negociada a R$ 6,90. Na mínima da sessão, chegou a R$ 6,80.
Começar com, Quem ainda não conferiu o balanço da empresa precisa saber que a Usiminas teve prejuízo de R$ 99,7 milhões entre abril e junho deste ano. No mesmo período do ano passado, a empresa lucrou R$ 287,3 milhões.
Os relatórios dos analistas divulgados após o balanço compartilham um sentimento: frustração. E esse é o grande problema para o desempenho das ações hoje.
Para a equipe do Goldman Sachs, a surpresa negativa veio com custos do aço 5% acima das estimativaslevando a lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) 61% abaixo das projeçõesembora os volumes de vendas e os preços realizados tenham ocorrido conforme o esperado.
No Itaú BBAanalistas liderados por Daniel Sasson escreva que o Ebitda ajustado de R$ 247 milhões ficou 40% abaixo do esperado.
Os analistas Marcio Farid, Gabriel Simões e Henrique Marques, do Goldman Sachs, destacam que a projeção da administração para os custos no terceiro trimestre foi uma grande decepção, pois a expectativa era que os efeitos positivos da reforma do alto-forno levassem a uma melhoria de custos mais significativa.
Tudo se resume a isto no mercado de capitais: expectativas. Os investidores não esperam que um fato seja confirmado, pois a mera probabilidade de ele ser validado é suficiente para incorporarem um cenário em suas projeções.
Na prática, a lógica funciona assim: se se espera que a empresa tenha um bom desempenho, é melhor comprar a ação agora, antes que seu preço suba. Se se espera que os resultados se deteriorem, é melhor vender agora do que esperar que o seu valor caia.
Portanto, os preços dos ativos – no caso, as ações da Usiminas – já contemplavam as perspectivas do balanço antes mesmo de sua divulgação.
Depois, como os resultados foram piores do que o esperado, as ações “levaram um baque”. Caso contrário, se tivessem tido um desempenho melhor que o esperado, como foi o caso da Vale, a resposta seria positiva.
Mas nem tudo está perdido para a Usiminas. Os analistas Rafael Barcellos, Camilla Barder e Matheus Moreira, da Bradesco BBIescrevem que será importante monitorar o tom da gestão da empresa nos próximos meses e se eles veem uma recuperação sequencial nos resultados.
“Continuamos esperando que os resultados da Usiminas melhorem ao longo do segundo semestre”, comentam. O banco observa que os números da unidade mineradora já se recuperaram de forma robusta no segundo trimestre.
O Itaú BBA observa ainda que a empresa está otimista com uma recuperação sequencial dos resultados a partir do terceiro trimestre, embora a expectativa de estabilidade de custos tenha frustrado os investidores que esperavam maiores ganhos de eficiência.
Além disso, todos os bancos têm recomendação de compra do papel. O Goldman Sachs fixa preço-alvo em R$ 14, e o Itaú BBA vê a ação com preço justo em R$ 12. O Bradesco BBI estabelece preço-alvo em R$ 11.
Com informações do Valor PRO, serviço em tempo real de Valor Econômico.
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