O suposto esquema montado dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Um balde) monitorado ilegalmente durante o governo Jair Bolsonaro (PL) ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares e até jornalistas. Entre os deputados monitorados está o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL)que era aliado do ex-presidente.
A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje a quarta fase da Operação Last Mile, que tem como alvo a chamada “Abin paralela”. Após as diligências, o ministro Alexandre de Moraesdo Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo de parte dos autos.
Segundo informações da PF, Moraes foi um dos ministros monitorados, além de Dias Toffoli, Luiz Fux Isso é Luís Roberto Barrosoatual presidente do Tribunal.
Ja entrou Poder Legislativoalém de Lira, também foram alvos:
- Rodrigo Maia, ex-deputado e ex-presidente da Câmara
- Kim Kataguiri, deputado federal por União-SP
- Joice Hasselmann, ex-deputada
- Alessandro Vieira, senador pelo MDB-SE
- Omar Aziz, senador pelo PSD-AM,
- Renan Calheiros, senador pelo MDB-AL
- Randolfe Rodrigues, senador pela AP (sem partido)
Entre o jornalistas listados estão os colunistas Vera Magalhães (“O Globo”), Mônica Bérgamo (“Folha de S.Paulo”), além de Luiza Alves Bandeira Isso é Pedro César Batista.
Segundo a PF, o ex-governador de São Paulo também teria sido monitorado. João Dóriafuncionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e auditores de Receita Federal.
Segundo a PF, o grupo ligado à “Abin paralela” acessava ilegalmente computadores, aparelhos telefônicos e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos. As ações dos suspeitos também incluíram a criação de perfis falsos e a divulgação de informações sabidamente falsas.
Os senadores citados reagiram à informação e cobraram punição aos envolvidos. O ex-deputado federal Rodrigo Maia afirmou que a espionagem é o comportamento de um governo totalitário e criminoso, “típico das piores ditaduras”. “É assustador imaginar que Alexandre Ramagem, então servidor público, hoje deputado federal, comandou um esquema de monitoramento de pessoas”, afirmou em nota, destacando que tomará as medidas judiciais cabíveis.
A jornalista Mônica Bergamo, em suas redes sociais, compartilhou matéria sobre o tema e mencionou que estava entre os alvos. “Ainda estou tentando entender como fui monitorada”, escreveu ela.
Investigações clandestinas contra Moraes
A reportagem revelou como foram as investigações clandestinas contra Alexandre de Moraes. Segundo o texto, as ações estavam relacionadas às medidas tomadas para combater o uso da desinformação como meio de obtenção de vantagens indevidas na política.
O texto aponta que foram elaborados diversos dossiês sobre Moraes e foram feitas tentativas de associar o ministro a uma pessoa específica com o objetivo de espalhar desinformação e chegar ao Judiciário. Além disso, foram identificadas referências indicativas de violência, bem como ações relacionadas à tentativa de impeachment. Uma das mensagens trocadas entre integrantes da Abin paralela dizia: “Esse careca merece algo mais”, fazendo referência a Moraes.
OPERAÇÃO DE ÚLTIMA MILHA: ABIN PARALLEL
consignado para servidor público
empréstimo pessoal banco pan
simulador emprestimo aposentado caixa
renovação emprestimo consignado
empréstimo com desconto em folha para assalariado
banco itau emprestimo