Com a aproximação da nova decisão do Banco Central (BC) sobre os juros, no dia 18 de setembro, a aposta geral é alta – como mostra Termômetro Valor Investe Copom. Ainda assim, o aumento do custo de capital no curto prazo não deverá comprometer significativamente o valor projetado para as empresas cotadas ao longo dos anos. E, o mais importante, suas ações deverão permanecer “baratas” desse ponto de vista. Ou seja, com preços abaixo do potencial de lucro das empresas.
A avaliação é feita pelos economistas Dalton Gardimam e Maria Clara Negrão, da Ágora Investimentos, em relatório mensal para clientes. Na avaliação da casa de investimento, o preço das ações utilizando esta métrica “continua muito atrativo”.
“Caso haja aumento da taxa Selic, temos razoável convicção de que o ciclo seria curto, algo como no máximo 1,5 ponto percentual”, escrevem os economistas.
- De acordo com o Termômetro Copom73% dos operadores do mercado esperam que a Selic suba 0,25 ponto percentual na próxima reunião, em setembro, o que levaria a taxa básica a 10,75% ao ano. Diferentemente da Ágora, que mantém o cenário base da Selic em 10,50% até o final de 2024. A manutenção do atual patamar da Selic é a aposta de 16% dos agentes mapeados pelo Valor Investir.
Uma das razões pelas quais a manutenção dos projetos das casas de investimento tem a ver com os sinais do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). “O BC poderá colher algum benefício da quase certa flexibilização monetária nos EUA. O Brasil já se beneficia da proximidade do início do ciclo de corte de juros, não apenas pelo maior fluxo de estrangeiros para a bolsa local visto em agosto , bem como promover a valorização do real’, escrevem.
Além disso, os economistas lembram que, do ponto de vista dos dados económicos, as circunstâncias macroeconómicas permaneceram praticamente as mesmas. Eles mencionam que na decisão do Copom de julho o cenário já era tal que o BC, naquele momento, tinha argumentos suficientes para elevar a taxa Selic e optou pela manutenção. “As expectativas de inflação para 2025 já estavam desancoradas, as dificuldades para cumprimento da meta fiscal já haviam sido delineadas e, por fim, o dólar estava cotado a R$ 5,65. Ainda assim, repetimos aqui que o BC optou por manter os juros”.
Desde então, seguiu-se uma série de declarações de dirigentes do BC com tons conflitantes, ora mais duros, ora mais brandos, mas os economistas ainda acreditam na manutenção da taxa básica de juros.
“Não temos convicção de que o BC esteja convencido da necessidade de elevação dos juros dados fatores que podem apontar para decisões técnicas de ambos os lados (manter ou aumentar os juros)”.
Por fim, reforçam que a economia tem estado forte, o que levou os economistas a reverem para cima os números do crescimento. No entanto, para 2025, “a história é diferente. As expectativas de crescimento são muito mais moderadas, em torno de 1,5%”. […] Do ponto de vista fiscal, entendemos que a situação continua delicada, inspirando cautela. Há uma voz comum no mercado de que a agenda fiscal é desafiadora”.
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