O aplicativo de mobilidade 99 tem quase 50 milhões de usuários. Seu carteira digitalo 99Pagarfoi lançada em 2020 e já conta com 16 milhões, devendo chegar ao final do ano com 20 milhões de clientes ativos, depois de lançar recentemente a sua primeira campanha de marketing mais ampla. A licença de instituição de pagamento foi emitida em julho e a fintech já se inscreveu para poder atuar também como empresa de crédito direto (SCD).
A oferta de crédito de 99Pay, o 99 Empréstimosfoi lançado em novembro de 2022 e, desde então, já concedeu R$ 1,2 bilhão, para 380 mil usuários, com ticket médio de R$ 2,5 mil. Do total, 45% das solicitações são de usuários entre 23 e 34 anos e 49% são mulheres. Os utilizadores da classe B representam 46% dos pedidos de crédito contratados, seguidos da classe C (41%), A (9%) e D/E (5%).
Luiz Otávio Landgraff, diretor de estratégia e operações da 99Pay, diz que o usuário da carteira é majoritariamente da classe C, entre 35 e 45 anos, e que o produto mais utilizado é o Pix, superando até o pagamento de 99 corridas, em volume financeiro . “Já temos quatro anos, criamos uma marca sólida, então entendemos que era hora de ir para a TV, falar para um público maior. O mundo perfeito seria ter 100% de penetração na base de 99 usuários, isso é por que esse slogan de ‘você já tem, basta usar’.”
A conta oferece remuneração de até 110% do CDI, que pode aumentar momentaneamente dependendo de alguns fatores, como o usuário trazer a chave Pix. Também há reembolso de 1% no pagamento de viagens e contas. “Meu público-alvo não usa cartão de crédito para pagar a corrida, ele usa o Pix, o saldo da conta. Os produtos têm que fazer sentido para o nosso usuário.”
A 99Pay comprou a BePay, com quem já mantinha parceria, em 2021 e, como o volume chegou a R$ 500 milhões, teve que solicitar a licença de PI do BC. No crédito, atua em parceria com a QI Tech, que repassa os empréstimos originados para FIDCs. Landgraff afirma que, ao obter a licença SCD, a fintech deverá ganhar mais eficiência. “Acho que seguiremos a ‘escada’ das fintechs, evoluindo dentro do ambiente regulatório, e solicitando licença financeira no futuro.”
Segundo ele, embora no momento o foco da fintech seja atuar dentro do ecossistema 99, a empresa deve começar a testar o chamado “mar aberto”, possivelmente já no ano que vem. “Mesmo que eu não esteja em mar aberto, todos esses outros bancos e carteiras digitais que existem já são meus concorrentes do dia a dia. E queremos expandir nossos casos de uso.”
No crédito, ele diz que os modelos da 99Pay utilizam variáveis externas e internas (incluindo dados de mobilidade) e que ter um IP e um SCD faz sentido porque, com a conta, a fintech consegue acessar informações transacionais. “Tenho que oferecer crédito a quem faz sentido, a um público-alvo mais provável, porque assim posso até reduzir o risco.”
Segundo Landgraff, embora hoje a 99Pay seja liderada pela 99, um dia essa relação poderá mudar. “Hoje a 99 é nossa empresa mãe, mas um dia poderá ser nossa irmã. Não diria que a 99Pay vai ficar sozinha, mas podemos caminhar lado a lado. sempre tem algum outro negócio por trás disso que faz sentido, mas se hoje o 99 traz clientes para o 99Pay, um dia o 99Pay também poderá trazer clientes para o 99.”
Considerada o primeiro “unicórnio” brasileiro — startup que atinge valor de US$ 1 bilhão — a 99 foi comprada pela chinesa Didi Chuxing em 2018. A empresa não divulga detalhes de seu desempenho financeiro, assim como a 99Pay. O único dado que Landgraff revela é que este ano a fintech investirá seis vezes mais em marketing do que no ano passado.
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