Próxima terça-feira, 9 de julhoserá feriado em todo o estado de São Paulomas não em todos Brasil. Isso ocorre porque o dia marca o Revolução Constitucionalistaum movimento que ocorreu em 1932 e se opôs ao ex-presidente Getúlio Vargasque governou o Brasil sem Constituição.
No Estado, o feriado de 9 de julho está previsto Lei Estadual nº 9.497/1997. A proposta de criação da data comemorativa foi apresentada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) pelo então deputado Guilherme Gianetti, no qual reconheceu a importância da data como “símbolo da resistência paulista e do esforço para redemocratizar o país “. O projeto foi aprovado e sancionado pelo então governador Mário Covas.
A lei, além de declarar o dia 9 de julho como feriado estadual, reconhece o dia como a “Grande Data do Estado de São Paulo”. Desde a sua promulgação, o dia tem sido marcado por diversas comemorações em São Paulo, incluindo eventos cívicos e culturais e desfiles que comemoram a Revolução Constitucionalista.
Para explicar a origem da Revolução é preciso voltar no tempo: em 1930, Getúlio Vargas chegou ao poder através de uma revolução que derrubou o presidente Washington Luís e frustrou a posse de Júlio Prestes, presidente eleito.
Conforme publicado pela Alesp, Vargas governou de forma autoritária, desconsiderando as instituições legislativas e os poderes estatais. A nomeação de João Alberto como interventor em São Paulo, sem vínculos com as elites paulistas, agravou o clima de insatisfação. Em 1932, os paulistanos organizaram um movimento de oposição exigindo a convocação de eleições e a promulgação de uma nova constituição.
A Revolução Constitucionalista de 1932 foi um movimento cívico-militar que se desenrolou em São Paulo e teve como objetivo central a promulgação de uma nova constituição para o Brasil, em resposta ao governo provisório de Vargas.
O conflito, segundo a Alesp, surgiu como um protesto contra o centralismo do governo Vargas e a nomeação de intervenientes federais nos estados, o que enfraqueceu as oligarquias estaduais e a autonomia regional. Os paulistanos, insatisfeitos com a perda de influência política e econômica, exigiram a convocação de uma Assembleia Constituinte que restabelecesse a ordem democrática no país.
O estopim do conflito foi a morte de quatro estudantes
Segundo a Alesp, o estopim do conflito foi a morte de quatro estudantes durante um protesto contra o governo Vargas, em maio de 1932. O episódio, conhecido como MMDC (iniciais dos estudantes mortos: Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo), gerou uma onda de indignação e mobilizou a população paulista. Em 9 de julho de 1932, forças militares e civis paulistas se levantaram contra o governo federal, dando início à Revolução Constitucionalista. O conflito foi marcado por intensas batalhas e pela resistência de voluntários paulistas.
O governo federal mobilizou rapidamente tropas de outros estados para reprimir a revolta. O conflito se intensificou com batalhas em diversas frentes, incluindo Vale do Paraíba, Sul de Minas e região do Paraná. A falta de apoio efetivo de outros estados e a superioridade militar das forças federais enfraqueceram a resistência paulista.
Em outubro de 1932, após cerca de três meses de combates, os constitucionalistas foram derrotados. Mesmo assim, a Revolução teve um impacto significativo, pois o governo Vargas, pressionado pelo movimento e pela opinião pública, acabou convocando a Assembleia Constituinte em 1933, resultando na promulgação da Constituição de 1934. Esta nova constituição atendeu parcialmente às demandas dos revolucionários, restabelecendo a ordem democrática e as eleições.
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