Motivo de uma disputa familiar por uma fortuna de R$ 100 milhões, Renné Sena era um trabalhador rural que, em 2005, ganhou R$ 52 milhões em um sorteio da Mega-Sena. No dia 7 de janeiro de 2007, foi morto a tiros enquanto bebia em um bar em Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio.
Renné foi morto em sua cidade natal para onde, já rico, voltou após tentar morar na capital. Após ganhar o prêmio, o agricultor comprou uma casa luxuosa no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, mas não se adaptou. Aliás, Renné e sua esposa, Adriana Ferreira Almeida Nascimento, se conheceram em uma festa de Natal na mesma casa.
Em 2016, Adriana foi condenada pela autoria do homicídio. A mulher alegou inocência e tentou receber a herança do marido, mas sem sucesso. Adriana ficou conhecida como a “viúva da Mega-Sena”.
Em Rio Bonito, Renné morava em uma fazenda que construiu, onde criava gado, e percorria a cidade em um quadriciclo que lhe permitiu superar a deficiência física – teve as duas pernas amputadas por complicações de diabetes.
Renné sempre foi protegido por seguranças. O único local público que o milionário frequentava sem proteção era o Bar do Penco, onde ia três vezes por semana para tomar no máximo duas cervejas. Foi no mesmo local que ele morreu, baleado cinco vezes.
Segundo as investigações e a decisão da Justiça, Adriana, na época esposa de Renné, contratou ex-seguranças para matar o marido. Segundo a sentença, Adriana ordenou a morte do marido após ele dizer que a excluiria de seu testamento, pois sabia que ele estava sendo traído.
Dezessete anos após a morte de Renné Senna, a briga pela fortuna do homem entrou em um novo capítulo. No dia 4 de junho, a defesa que representa oito irmãos e um sobrinho de Renné entrou na Vara Cível do Fórum de Rio Bonito com pedido de nulidade do último testamento, apresentado por Renata Almeida Senna, filha do milionário.
Testamento de Renné Sena já teve três versões anuladas
O documento apresenta Renata como única herdeira de Renné e deixa outros parentes de fora da herança. O novo testamento substituiu três decisões anuladas por tribunais anteriores.
O primeiro beneficiou 50% da herança à filha Renata de Almeida Senna e o restante dividido entre 12 irmãos de Renê Senna.
Na segunda, o sobrinho substitui um dos irmãos de Renné, falecido.
Na terceira, a mulher Adriana Ferreira Almeida passa a ser beneficiária de 50% da herança no lugar dos irmãos de Renné, mas o ato foi anulado pela Justiça após a condenação de Adriana.
O quarto, e mais recente, revoga então parte do testamento anterior que beneficiava os irmãos e coloca Renata como única herdeira.
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