Trabalhos de arqueólogos apontam para Joachim du Bellay, um conhecido poeta que morreu em Paris em 1560, aos 37 anos. Os arqueólogos finalmente conseguiram identificar cujo corpo foi encontrado em um caixão de chumbo encontrado no subsolo da Catedral de Notre Dame, em Paris ( França), após o incêndio de 2019 que danificou grande parte da sua estrutura. Duas tumbas de chumbo foram encontradas no local. No final de 2022, os arqueólogos descobriram que o primeiro deles continha os restos mortais de Antoine de la Porte, um importante padre local que morreu em 1710, aos 83 anos. A equipe que se debruçou sobre os restos mortais apelidou a pessoa desconhecida de “O Cavaleiro”. As feições nos ossos mostravam que o homem era um cavaleiro ávido. Mistério resolvido: quem foi o homem cujos restos mortais foram encontrados num caixão de chumbo em Notre-Dame? AFP Renovação de Notre-Dame após incêndio em 2019 AFP Agora, depois de um longo trabalho, os arqueólogos acreditam ter desvendado o mistério: os restos mortais são de Joachim du Bellay, um conhecido poeta que morreu em Paris em 1560, aos 37 anos. e teria sido enterrado em Notre-Dame depois de servir como oficial clerical menor na catedral. As pistas foram se acumulando – como o histórico de doenças compatíveis com as descobertas e a idade presumida do indivíduo no momento da morte – até que os cientistas bateram o martelo que aponta para Du Bellay. Quem foi o poeta? Du Bellay nasceu em Anjou, uma comuna a 65 km de Lyon. O antropólogo biológico Eric Crubezy, que trabalhou na resolução do mistério, afirmou que o poeta costumava passar algum tempo em Paris com um tio, conforme noticiou reportagem do “Sol”. Joachim du Bellay Reprodução O legado de Du Bellay como poeta renascentista continua vivo até hoje, depois que ele fundou um grupo de poesia conhecido como La Pléiade ao lado de Pierre de Ronsard. O grupo foi um dos primeiros a se especializar em obras puramente francesas, em vez da tradicional língua latina defendida na época. As escolas francesas até hoje ensinam sobre a poesia de Du Bellay. Confira abaixo um poema do francês: Se ao pé da eternidade nossa vida É quase nada e os anos que passam Arrastam nossos dias sem perdão, E se o que vem à luz é derrotado, O que você ainda espera, alma sofredora? Por que você aproveita a vida nas trevas, Se para chegar a uma mansão mais lúcida, Você tem uma asa nas costas estendida? É lá que está o bem que a alma deseja, Lá está toda a paz que o mundo anseia, Amor verdadeiro, que deleite! E aí, minha alma, elevando-te ao céu, reconhecerás então, sem véu, A Idéia de beleza que me encanta.
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