O Flamengo deverá investir entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões na construção do novo estádio no Gasmetro, na região Central do Rio. Nesta segunda-feira (24), o prefeito Eduardo Paes publicou no Diário Oficial a desapropriação em leilão do terreno onde será construído o complexo esportivo. Paes já havia antecipado a possibilidade no final do mês passado, em reunião com pessoas ligadas ao clube, e ontem fez uma publicação nas redes sociais confirmando a decisão.
O terreno está localizado no Gasmetro, região central da cidade. Em março, em entrevista exclusiva à CBN Esportes, o vice-presidente de comunicação e marketing do Flamengo, Gustavo Oliveira, disse à CBN que o investimento para a construção do local seria de bilhões.
“Estamos falando em fazer um investimento nesse terreno de R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões. Acho que em qualquer cidade do mundo, um investidor privado como uma empresa, uma instituição como o Flamengo, colocaria 2 bilhões em um área como algo que vai dinamizar toda aquela área, seria muito bem-vindo. É isso que estamos propondo para a cidade do Rio de Janeiro”, afirmou.
A decisão de desapropriar o terreno ocorreu após um impasse financeiro significativo entre Flamengo e Caixa Econômica Federal. Com o valor do terreno em negociação há muito tempo e sem acordo, a prefeitura viu na desapropriação uma forma de agilizar o projeto, reconhecendo também o interesse público envolvido. A expectativa é que o estádio ajude a impulsionar a recuperação econômica do Centro do Rio.
Região do gasômetro onde o Flamengo pretende construir seu novo estádio — Foto: Reprodução/ Prefeitura do Rio
Minutos antes do início da partida contra o Fluminense, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, conversou com a Fla TV e disse que o estádio beneficiará a região.
“Já estávamos conversando com a prefeitura há muito tempo, mostrando a importância que isso traria para o desenvolvimento daquela região, que é uma região em que a prefeitura vem tentando há muitos anos trabalhar para melhorar todo o conjunto urbano. Não há dúvida da valorização que isso vai trazer com a presença do estádio para toda aquela área. É bom para todo mundo, é bom para o Flamengo, é bom para a cidade do Rio de Janeiro, é bom para o Brasil. estado do Rio de Janeiro posso afirmar que o Flamengo está preparado para avançar com a compra deste terreno”, afirmou.
A desapropriação de terras privadas pelo Poder Executivo está prevista na Constituição. Há uma série de exigências legais, mas em suma a medida é possível desde que haja interesse público e pagamento de indenização prévia, justa e pecuniária.
O projeto do Flamengo para estádio próprio tem características definidas. O clube planeja um estádio para 80 mil pessoas com construção mais vertical, semelhante ao Santiago Bernabéu do Real Madrid. Além disso, está prevista a criação de um setor popular que lembre o antigo Maracanã.
A expectativa é que existam espaços multiserviços, criando um verdadeiro hub de entretenimento. A estrutura prevê incorporar restaurante e bares, aumentando as opções de lazer da região.
Segundo Eduardo Paes, um dos requisitos do projeto é criar um local de entretenimento, com centro de convenções.
“É o início de um projeto, o início de um sonho. Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, os clubes cariocas, principalmente os quatro grandes, têm uma importância enorme para a economia carioca. Nós entendemos esse papel, é importante para a revitalização daquela região da cidade o Flamengo não vai construir só um estádio, vai ser um local de diversão, já exigi isso do prefeito.
Problemas de trânsito do Rio voltam à pauta com possível construção do estádio
Com o anúncio da retomada do projeto do Gasômetro, a discussão dos impactos no trânsito também voltou à pauta. O arquiteto e urbanista Carlos Murdoch lembra que o terreno está localizado em região central de trânsito da cidade.
“Instalado ao lado do Terminal Gentileza, bem na orla da Francisco Bicalho. Lembrando que Francisco Bicalho recebe aqui uma confluência da ponte Rio-Niterói, a Avenida Brasil, uma série de artérias principais que desembocam todas umas nas outras, o que transforma esta região em uma região crítica para o Rio de Janeiro”, destacou.
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