Os comissários de bordo são treinados para prestar primeiros socorros. Os médicos presentes no voo deverão se apresentar para auxiliar no tratamento. Avião Sean MacEntee no VisualHunt Você já parou para pensar no que poderia acontecer se um passageiro adoecesse enquanto viajava de avião, a milhares de metros do solo? Embora não haja tempo para correr para o hospital, as companhias aéreas definiram procedimentos para tratar pacientes em caso de emergência. O assunto veio à tona após um incidente ocorrido no dia 12 de junho envolvendo a empresa egípcia Sky Vision Airlines, que precisou fazer um pouso de emergência na Arábia Saudita. O comandante da aeronave sofreu um mal súbito e morreu durante o voo. Segundo o site Avherald, que registra incidentes aéreos em todo o mundo, o copiloto alertou os passageiros por meio do sistema de som que a aeronave, um Airbus A320, teria que desviar sua rota devido à morte do capitão. Saiba mais aqui. Mas quais são os procedimentos para os passageiros em casos de doença ou mesmo morte durante os voos? Veja as perguntas abaixo: O que a empresa deve fazer? O avião deveria pousar? Existe uma maneira de evitá-lo? O que acontece em caso de morte? O que a empresa deve fazer? Quando alguém adoece durante um voo comercial, a primeira reação dos comissários será perguntar se há médicos entre os passageiros. O profissional de saúde deve se apresentar devido ao seu código de ética. Se não fizer isso, poderá ser punido caso alguém saiba que ele é médico e que decidiu não prestar ajuda, explica a presidente do Comitê de Medicina Aeroespacial da Associação Paulista de Medicina, Rozania Sobreira. De lá, o paciente é conduzido à cozinha, espaço onde os atendentes servem lanches, que podem acomodar a aplicação dos procedimentos necessários. Todos os voos possuem uma caixa que só pode ser aberta por médicos. Contém medicamentos e equipamentos que permitem tratamentos mais invasivos, como a intubação. LEIA TAMBÉM Desastre AF447: por que um avião ‘invencível’ caiu no Atlântico e chocou o mundo Erro do controlador deixou aviões a 60 metros de distância da queda no Texas, mostra investigação; piloto deu uma volta e evitou a catástrofe. Voo no Havaí estava a 120 metros de atingir o mar; Agência de aviação dos EUA investiga Há também uma segunda caixa, que pode ser aberta por outros profissionais de saúde, como enfermeiros e comissários de bordo. Contém outros tipos de itens, curativos e manômetro, por exemplo. Mas nem todo voo terá um passageiro que atua na área de saúde, então o papel dos comissários vai muito além de servir lanches, afirma Rozania. Todos têm treinamento para aplicar primeiros socorros, como realizar massagens cardíacas. Além dessas medidas, em voos mais longos, algumas companhias aéreas oferecem aconselhamento remoto de médicos especializados em medicina aeroespacial, para auxiliar quando alguém se sentir mal a bordo. A equipe orientará a tripulação sobre como o passageiro deve ser tratado. O avião deveria pousar? O comandante é a autoridade máxima de voo e cabe a ele tomar essa decisão. Rozania afirma que o médico assistente pode orientar se o caso requer pouso, mas não consegue determinar. Ela explica que a razão para isso é porque pousar fora do planejado pode trazer riscos a todos os passageiros e estresse à tripulação, agravando a possibilidade de acidentes se o tanque de combustível ainda estiver cheio – deixando o avião mais pesado e com mais risco de acidentes. atingir o solo com força e ser danificado – e o aeroporto mais próximo não tem estrutura adequada. Em alguns casos, o comandante pode diminuir a altitude de voo, passando de 8.000 pés para 6.000, isso faz com que a pressão do ar diminua, melhorando a qualidade do oxigênio no ambiente. Isso porque neste momento a cabine altera suas características em relação à pressurização. “Com esse procedimento a maioria das pessoas melhora”, afirma o médico. Existe uma maneira de evitá-lo? Existe uma maneira de reduzir as chances de adoecer no avião. O ambiente da aeronave é diferente do que estamos acostumados por causa da altura, que gira em torno de 2.500 metros, equivalente ao Monte Nevado, no Chile, explica Rozania. Embora o avião seja um meio de transporte muito seguro, existem alguns problemas de saúde que podem ser agravados em altitude, afirma o presidente. Alguns exemplos são anemia grave, pós-cirúrgica, pneumonia, infecções de ouvido e casos de pressão arterial não medicada e diabetes. Por esse motivo, cabe ao passageiro, quando tiver alguma doença, o preenchimento do Formulário de Informações para Passageiros com Necessidades Especiais (Medif – sigla em inglês). Depois, um profissional especializado em medicina aeroespacial da empresa avaliará o documento e decidirá se o passageiro está apto a realizar a viagem. O formulário pode ser enviado até 72 horas antes do voo e a companhia aérea deverá responder com até 48 horas de antecedência. Caso a resposta seja negativa para a viagem, o cliente deverá remarcar o voo. Podem ocorrer cobranças de custos extras dependendo da política de cada empresa. Além disso, caso o passageiro tenha alguma doença contagiosa e facilmente identificada, por exemplo, conjuntivite e sarampo, os comissários poderão impedir o embarque. O que acontece em caso de morte? Caso o passageiro morra durante o voo, o comandante pode decidir se faz um pouso de emergência ou segue até o destino planejado para a viagem, afirma o presidente. Quando ocorrer o pouso, a equipe da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) já deverá estar aguardando a aeronave no aeroporto para receber o corpo. Além disso, o avião será retido para exame forense. Voo atrasado ou cancelado? Veja os direitos dos passageiros
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