Quatro pessoas já foram presas pela Polícia Civil do Rio em operação contra traficantes de drogas que cobravam taxas de motoristas de aplicativos na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. Três dos presos têm ligação direta com a ação e são acusados de extorquir dinheiro dos trabalhadores. São eles: Leonardo Alves dos Santos, conhecido como “Valoroso”; Leonardo Rodrigues Pereira, também conhecido como “Dogão”; e Anderson dos Santos Barbosa.
Pelo menos dez motoristas de aplicativo já prestaram depoimento à Polícia Civil. Relatos indicam que os motoristas foram ameaçados com armas pesadas e levados para as comunidades, onde foram intimidados a pagar o valor de R$ 150 para receber uma espécie de autorização de funcionamento. Aqueles que pagaram a taxa receberam um símbolo indicando o pagamento.
Operação atinge suspeitos de extorquir dinheiro de motoristas de aplicativos na Ilha
O delegado Felipe Santoro, responsável pelo caso, abordou-o de forma violenta.
“Eles abordaram os motoristas, levaram eles para o interior da comunidade e lá exigiram a cobrança dessa taxa e também forneceram um adesivo para identificar aqueles motoristas que já haviam pago aquela taxa, então com esse adesivo eles puderam dirigir naquela localização”, explica.
A operação Banda Livre conta com a participação de 180 policiais civis, lotados nas Delegacias Distritais e Especializadas e no CORE. A ação visa cumprir os mandados de prisão preventiva, decretados pelo 2º Juizado de Organização Criminosa, contra cinco traficantes de drogas, foragidos na comunidade do Dendê.
A investigação mostra que os traficantes do Dendê criaram planilhas de cobrança semanais e criaram adesivos para identificar os motoristas autorizados ou não a trabalhar na região.
Segundo a Polícia Civil, os traficantes, além de venderem drogas ilegalmente na comunidade do Dendê, atuavam como traficantes, cometendo extorsão de motoristas de aplicativos com ameaças, sequestros, homicídios, tortura e porte ilegal de armas de fogo.
Felipe Santoro acredita que, com as prisões de hoje, a polícia conseguirá acabar com o terror contra os motoristas na Ilha do Governador.
“Sim, o que temos em contato com as empresas, com os requerimentos, é que não há nenhuma irregularidade, não há tributação de nenhuma área vermelha aqui. A empresa está operando normalmente aqui na Ilha do Governador, mas já identificamos outras que serão passíveis de prisão e serão processadas e indiciadas”, destaca.
Os suspeitos presos hoje pertencem à facção que trocou tiros com policiais na semana passada. O confronto deixou uma menina de 13 anos baleada e ferida, na Ilha do Governador. Ana Beatriz estava saindo do balé e foi atingida por um dos tiros. Ela está internada em estado grave no hospital Souza Aguiar.
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