O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, do MDB, negou que haja acordo entre a diretoria paulista do Partido Liberal para indicar seu vice-presidente em troca do PL apoiar um vereador do União Brasil para presidir a Câmara Municipal em 2025.
Apesar disso, o grupo de vereadores do PL divulgou esta manhã uma nota na qual afirma estar “de acordo com a indicação do Coronel Mello Araújo como deputado e informou que houve um acordo com o União Brasil” para “apoiar o partido nas eleições do diretor na Câmara Municipal” em 2025.
Segundo a nota, o acordo ocorre “para unir forças” para “reeleger o prefeito Ricardo Nunes”. Apesar disso, o prefeito afirmou que os dois acordos não têm relação.
A pré-campanha de Ricardo Nunes oficializará nesta sexta-feira a indicação de Jair Bolsonaro como vice-presidente.
O anúncio do coronel Ricardo Mello Araújo na chapa ocorrerá em agenda conjunta entre o prefeito e o governador Tarcísio de Freitas.
Nesta sexta-feira, eles participam da assinatura do contrato que leva o metrô ao Jardim Ângela, na Zona Sul de São Paulo, reduto eleitoral de Nunes.
O metrô está prometido para o bairro de classe baixa há mais de 10 anos. O prefeito lidera as intenções de voto entre os eleitores com renda familiar de até dois salários mínimos. Então, é estratégico que o anúncio ocorra neste momento.
O nome será oficializado em entrevista coletiva, após questionamentos da imprensa. Dessa forma, o anúncio ocorrerá de forma orgânica, sem vincular diretamente Nunes a Bolsonaro, já que o ex-presidente enfrenta alta resistência na capital paulista, segundo as últimas pesquisas de intenção de voto.
O anúncio que ocorrerá neste horário foi planejado. Como a CBN mostrou em primeira mão, o martelo já havia sido dado na manhã de ontem sobre o coronel ser deputado.
O prefeito, porém, disse que o anúncio deverá ocorrer nesta sexta-feira, pois o governador viajará amanhã e ficará fora do estado por 10 dias. O objetivo seria apenas anunciá-lo antes desta viagem para não adiar a escolha por quase duas semanas.
Ricardo Mello Araújo é membro do PL de Bolsonaro e apoia o ex-presidente desde as eleições de 2018.
Entre 2017 e 2019, o coronel comandou a tropa da Rota – Polícia Militar de São Paulo. Foi nesse momento que ele afirmou que a abordagem da PM precisava ser diferente na periferia e nos Jardins, conjunto de bairros de elite da Zona Oeste.
Mello Araújo também presidiu a Ceagesp entre 2020 e 2022, indicado por Jair Bolsonaro.
Ele já prestou declarações contra a ouvidoria da polícia e câmeras corporais de policiais. Ele também criticou, sem provas, a segurança do sistema eleitoral e a vacinação contra a Covid. O coronel também defendeu o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal e a participação de veteranos da PM em manifestações.
O que diz o PL Municipal de SP
“A bancada do PL está de acordo com a indicação do coronel Mello Araújo como vice-presidente e informa que houve acordo com o União Brasil, por meio do presidente da Câmara, Milton Leite, para que o PL caminhe junto com o União Brasil.
Em 2025 haverá apoio do PL municipal à União na eleição da mesa diretora da Câmara Municipal.
Essa união é feita para unir forças com o objetivo de reeleger o prefeito Ricardo Nunes.”
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