Segundo Draco, que prendeu Jhonatas Rodrigues Medeiros, de 29 anos, conhecido como Pardal ou Pássaro, ele continuou coordenando a estrutura para ameaçar e cobrar empresários e comerciantes mesmo após ser considerado foragido. Jhonatas Medeiros, o Pardal, miliciano apontado pelo MP como “CEO de arrecadações” do bonde Zinho Reprodução Jhonatas Rodrigues Medeiros, preso esta semana suspeito de ser o ‘CEO de arrecadações’ da maior milícia do estado, ajudou a organização criminosa para extorquir dinheiro de empresas responsáveis por diversos empreendimentos imobiliários na Zona Oeste do Rio. Segundo denúncia do Ministério Público, a milícia acionou empresários e empreiteiros, sob risco de paralisar o canteiro. Pelo menos três construtoras são citadas em tabelas encontradas em mensagens do miliciano Vitor Eduardo Cordeiro Duarte, o Tabinha, identificado pelas investigações como o chefe de Jhonatas, conhecido como Pardal. Pardal foi preso na Rua Artur Santos, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, por policiais da Delegacia de Repressão a Ações Penais (Draco) e da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil (Ssinte). As investigações policiais indicam que a milícia da qual Pardal faz parte possui um departamento específico para coagir e ameaçar comerciantes e empresários a receberem propina deles. Segundo o delegado-chefe de Draco, João Valentim, Jhonatas continuou sendo responsável pelas acusações e extorsões do grupo mesmo depois de já estar foragido. Ele é considerado um mentor intelectual na busca de propina, controle de planilhas e organização de denúncias contra moradores, comerciantes e empresários: “A prisão desse miliciano reduz a intimidação contra moradores e comerciantes, desestabiliza a organização e enfraquece seu controle sobre as comunidades”, disse Valentim. CEO dos acervos da milícia Zinho é preso Obras de reprodução afetadas Obra do condomínio da Rua Olinda Ellis, em Campo Grande, foi alvo de extorsão por milicianos, segundo MPRJ Reprodução “Pardal” havia sido denunciada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio (Gaeco/MP) na operação Dinastia 2, que teve como foco o desmantelamento do núcleo financeiro da milícia. A denúncia explicava que as grandes construtoras tendem a terceirizar diversos serviços. A prática é aproveitada pelos milicianos, que aumentam as suas fontes de receitas e o número de vítimas extorquidas. “As cobranças foram feitas para qualquer parte da obra, como topografia, construção de muros, transporte de concreto e serviços de pintura”, diz trecho da denúncia. Dois endereços citados em uma tabela, nas ruas Olinda Ellis e Aporuna, foram alvo de extorsão de milicianos contra empreiteiros que trabalham em dois condomínios na Zona Oeste. Nesta tabela o valor pago é semelhante: R$ 5 mil. Subornos em obras de uma única empresa renderam R$ 31 mil à organização criminosa, segundo o MPRJ. Outras tabelas encontradas em mensagens recebidas por Pardal mostram ganhos ainda maiores: essas três empresas, em determinado mês, renderam aproximadamente R$ 178 mil aos criminosos. A promotora Patrícia Costa, integrante do Grupo Especializado de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP, responsável pela investigação que resultou na Operação Dinastia, explicou o papel de destaque de Jhonatas na milícia. Segundo ela, ele seria o responsável pela elaboração de planilhas em computadores destinadas à organização de atividades extorsivas, o que não poupou nem mesmo as empresas contratadas pela prefeitura do Rio: “Chamamos a atenção, além do modelo de cobrança corporativa, a variedade de empreiteiros que estavam sendo extorquidos, alguns responsáveis por obras da Prefeitura do Rio de Janeiro”, destacou o procurador. Planilha apreendida durante as investigações da Operação Dinastia Reprodução Empresas citadas respondem As empresas, embora não identificadas na reportagem, foram procuradas pelo g1. Os três afirmaram que desconhecem os casos, têm procedimentos rígidos e estão à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.
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