O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) decidiu, nesta quinta-feira (20), por maioria, arquivar o processo ético-disciplinar que pode resultar no impeachment da deputada estadual Lucinha, do PSD. No início desta semana o Ministério Público denunciou a parlamentar e ex-assessora dela Ariane Afonso Limaem conexão com a milícia liderada por Luis Antonio da Silva Braga, conhecido como Zinho.
O placar foi 4 a 2 devido ao arquivamento. O relator votou a favor, Vinícius Cozzolino (União Brasil); Renato Miranda (PL); Cláudio Caiado (PSD); e Júlio Rocha (Agir), presidente do Conselho de Ética. Os deputados delegados Martha Rocha (PDT) e Dani Monteiro (Psol) defendeu que o processo fosse adiante. Agora, o caso será encaminhado à Diretoria da Alerj, que poderá submeter a decisão ao plenário para apreciação.
O relator do processo, Vinícius Cozzolinoafirmou que, no momento, não há provas contra Lucinha, mas sim, indícios.
“O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar decidiu, por maioria, julgá-la improcedente e arquivar a representação, remetendo o processo à Diretoria, que poderá, efetivamente, considerar oportuno submeter o resultado à apreciação do plenário. foi uma decisão estritamente técnica, que considerou a ausência de provas – lembrando que prova não é prova. A deputada é acusada na Justiça, onde terá a oportunidade de provar sua inocência”, declarou.
Já Marta Rochaque defendeu o impeachment, disse que a conduta de Lucinha era incompatível com o exercício do seu mandato.
“Para mim ficou estabelecido que a deputada Lucinha praticou tráfico de influência e que esta conduta está prevista no Regimento Interno e no Código de Ética e Decoro Parlamentar, sendo uma conduta incompatível com o exercício do seu mandato. o entendimento do relator, de que essa conduta era passível de perda de mandato”, considerou.
- Caso Marielle: Ronnie Lessa é transferido para Penitenciária 1 em Tremembé (SP), segurança máxima
- Senado aprova Novo Ensino Médio com maior carga horária para disciplinas básicas
Em nota, a deputada Lucinha classificou a denúncia como “perseguição política”. Segundo a parlamentar, as acusações são “totalmente infundadas” e ela provará sua inocência na Justiça.
Lucinha e a ex-assessora parlamentar Ariane Afonso Lima são acusadas de integrarem o núcleo político da chamada “milícia Zinho”. A denúncia do Ministério Público informa que é “clara” a “interferência na esfera política, com autoridades policiais e políticas, para favorecer os interesses da milícia”.
A milícia de Zinho controla parte da Zona Oeste do Rio, reduto eleitoral de Lucinha. Segundo a Polícia Federal, ela foi chamada de “madrinha” pelos criminosos, o que foi confirmado pelo próprio Zinho em depoimento após se entregar à PF, em dezembro de 2023.
A PF teve acesso a áudios e trocas de mensagens e áudios em que Lucinha tenta, por exemplo, beneficiar milicianos da Prefeitura do Rio. Ela também teria intermediado a libertação de criminosos ligados a Zinho e tentado interferir no comando do Batalhão Santa Cruz da. Polícia Militar.
Lucinha nega a acusação de envolvimento com a milícia, bem como a suspeita de rachadinha em seu gabinete.
simulador de emprestimo itau consignado
quando vai ser liberado o empréstimo consignado 2023
emprestimo consignado banco pan
bancos que compram dívidas
empréstimo consignado não foi descontado em folha
banco pan empréstimo telefone
empréstimo para servidor público municipal