Presidente voltou a defender a importação do produto como forma de baixar os preços no Brasil O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o governo teve que cancelar o leilão de importação de arroz porque houve “fraude” com uma das empresas envolvidas na licitação . Ele também voltou a defender a compra de arroz no exterior como forma de baixar o preço dos alimentos no mercado interno. Leia mais Relembre as polêmicas do leilão de arroz que terminaram em demissão do governo Leilão de arroz terá novas regras para permitir a participação de empresas Quem é Neri Geller, secretário de Agricultura demitido após leilão de arroz? “Não dá para um pacote de arroz de cinco quilos custar R$ 36. Tivemos o leilão cancelado porque houve fraude na empresa, mas vamos importar porque não pode ser um preço exorbitante”, disse Lula, em entrevista à rádio Meio Norte, do Piauí, onde o presidente está na agenda desta sexta-feira (21/6) Há cerca de dez dias, a gestão petista anunciou a decisão de cancelar o leilão de compra pública de arroz do Abastecimento Nacional Empresa (Conab), depois que empresas fora do mercado de cereais venceram a concorrência e geraram suspeitas sobre a licitação. O anúncio foi feito no Palácio do Planalto, em entrevista coletiva com a presença do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, e dos representantes. os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. Texto inicial do plugin A ideia é que um novo leilão, ainda sem data definida, seja realizado com a participação de órgãos como Controladoria-Geral da União e (CGU). ) e a Advocacia-Geral da União (AGU). “Após a revelação de quais empresas demonstraram interesse no leilão de arroz, começaram a surgir dúvidas técnicas para honrar compromissos e decidimos cancelar o leilão de arroz”, explicou Pretto. “Pretendemos realizar um novo leilão de arroz, talvez em outros modelos, para ter garante que contrataremos empresas com capacidade técnica e financeira”, acrescentou. Conflito de interesses A avaliação interna do governo federal é que houve conflito de interesses. Por conta disso, os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário passaram a trabalhar para evitar que o acontecimento se transformasse em um “escândalo”, já que o episódio levantou até pedidos de investigações na Justiça e até de instalação de uma CPI no Congresso. Nacional. A propósito, Paulo Teixeira admitiu que a decisão de cancelar o leilão está relacionada com o facto de a “maioria das empresas” que participaram no leilão ter demonstrado fragilidade financeira. “As companhias [vencedoras] demonstrou fragilidade financeira na movimentação de valores de dinheiro público”, afirmou. + Haverá escassez de arroz no Brasil em 2024? Saiba como estão os estoques nacionais. Apesar de toda essa polêmica, o ministro do Desenvolvimento Agrário já havia dito que o o governo pretende, sim, insistir em um novo leilão para compra do produto “Faremos um novo leilão considerando que o arroz precisa chegar ao povo a um preço justo”, disse Teixeira. “O presidente Lula quer arroz e outros alimentos a um preço justo. preços. CGU e AGU participarão do novo leilão”, acrescentou. Nesse sentido, Fávaro explicou que existe um “volume justo” entre a produção de arroz no Brasil e o que está disponível para consumo no país. produção e consumo, mas não é que não haja arroz no Brasil”, argumentou. Apesar disso, considerou que a administração petista vai “construir mecanismos” para primeiro avaliar as empresas que participarão do novo leilão. + Números oficiais confirmam que o Brasil tem arroz para abastecer o mercado interno Demissão do secretário Em decorrência dessa suspeita, Fávaro também anunciou que o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, foi demitido do cargo O fio que liga Geller ao. leilão é Robson França, presidente da Bolsa de Mercadorias de Mato Grosso (.BMT) e dono de corretoras que intermediaram a venda de 44% do volume de arroz negociado (116 mil toneladas) e o valor envolvido no leilão da Conab, cerca de R$ 580 milhão. Foi assessor do secretário durante sua gestão na Câmara dos Deputados. Deputados, entre 2019 e 2020. França é sócio de Marcelo Piccini Geller, filho de Neri Geller, em empresa aberta em agosto de 2023, após a criação e habilitação da BMT para participar dos leilões da Conab. Todos negam qualquer tipo de direcionamento no evento, mas esse é o foco das discussões em Brasília sobre possível favoritismo ou uso de influência. O secretário disse que “não sabia” da participação de França no leilão e que a empresa do filho em parceria com o ex-assessor está inativa. Ainda assim, o governo considera que estas ligações constituem uma “ilegalidade primária”, devido à relação entre Marcelo, sócio de um operador direto nas negociações de compra e venda de arroz, e Neri Geller, que ordenou a execução do evento. O presidente da Conab admitiu ainda que o governo avalia se o atual diretor de Operações e Abastecimento da Conab, Thiago dos Santos, responsável pelo evento e que também está em destaque, permanecerá ou não. Por ser membro da diretoria executiva da Conab, Santos só poderá ser destituído caso renuncie voluntariamente ou seja destituído do cargo por decisão do Conselho de Administração da estatal.
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