Um seleto grupo de pessoas vibrou ao som da mistura de eletrobrega e pop do Pablo Vittar na noite quente de 15 de junho. O som partiu da artista, que se apresentou com seus dois bailarinos no pátio interno do mansão histórica incorporado no complexo de luxo Cidade Matarazzonas proximidades de Avenida Paulista.
Rostos famosos, como os de atrizes Bruna Marquezine Isso é Maisa Silvaeram comuns entre os convidados do pré-inauguração do Soho House São Pauloa primeira sede da rede na América do Sul.
Quase seis meses depois do inicialmente previsto, o O Soho House SP abrirá suas portas ao público na próxima quarta-feira, dia 26 de junho.
E por “público” entenda: pessoas que foram aceitas como membros da Soho House.
Alguns foram convidados, outros apresentaram a sua candidatura. Mas só passa pela porta quem recebeu o selo de aprovação do clube exclusivo. O conceito estreia no Brasil com a Soho House, rede com 43 filiais espalhadas por 19 países.
Há cerca de 100 mil pessoas atualmente em lista de espera da comunidade Soho House. Todos aguardam feedback: o seu perfil se enquadra no que o clube exclusivo busca para sua “comunidade”?
Mas, para a sede paulista a chance de ter sua candidatura avaliada é maior. Além de ser uma novidade no mercado da região, há uma equipe dedicada exclusivamente às duas únicas Soho Houses da América Latina (aqui e no México).
“Cada membro potencial da Soho House que preencher sua inscrição será colocado em nossa lista de espera até que o comitê de associação local tenha a oportunidade de analisar a inscrição. Realizamos essas avaliações rotineiramente e incentivamos que todos se inscrevam e nos contem mais sobre si mesmos”, explica. Alícia Gutiérrezdiretor de associação da Soho House para a América Latina.
Enviando uma inscrição para ingressar na Soho House, que pode ser feito online neste linkconsiste no preenchimento de alguns dados pessoais, nomeadamente Fotos Isso é perfis em redes sociaise fale sobre você, seu atividades, trabalho Isso é interesses.
Quem for aceito na seleção deverá então lidar com a questão última: ter dinheiro.
Os membros da Soho House pagam taxas anuais para ter acesso às casas.
Para os brasileiros, R$ 8.150 por ano (ou R$ 679,16 por mês, em 12x) darão acesso apenas à sede em São Paulo. Quem quiser frequentar qualquer local do Soho House no mundo precisará pagar R$ 20.650 anuais (ou 12 parcelas mensais de R$ 1.720,83).
E ainda há um taxa de inscrição de R$ 3.800que é integralmente convertido em créditos para utilização em casa, seja para alimentação, bebida ou alojamento.
O pagamento anual da adesão dá direito a frequentar e usufruir da infraestrutura comum em uma ou todas as localidades do Soho House, dependendo do modelo de adesão escolhido. E cada sócio pode levar no máximo três convidados para a casa ao mesmo tempo, mas essas pessoas não têm acesso ao clube desacompanhadas.
Todas as despesas privadas, como contas de bar e restaurante, acesso ao ginásio e estadias em quartos são pagas à parte da anuidade.
Você preços de cardápios e serviços do Soho House SP ainda não foram divulgados. Para referência, em Nova York, nos Estados Unidos, uma bebida exclusiva pode custar US$ 22, o que coloca os preços da boate em um dos bares de luxo.
Soho House é uma rede de clubes privados exclusivos, um dos mais famosos do gênero. Basicamente, esse modelo de negócio se baseia na captação de associados por meio da proposta de um ambiente de luxo controlado, que preserva a privacidade e possibilita conexões – profissionais e pessoais.
Para as figuras públicas que se sentem atraídas por este conceito, a sua intimidade custa muito caro. Para todos os demais, essas possibilidades de conexão são preciosas.
A rede tem um política de preservação da identidade e imagem dos seus associados, mas cada local tem suas particularidades. Fotos e filmagens não são permitidas em muitos espaços das casas, mas selfies poderão ser liberados dependendo da ocasião e endereço.
A sede de Oeste de Hollywoodem Los Angeles, ou de Malibufrequentado por celebridades como Axl Rose, Justin Bieber Isso é Miley Cyrustêm padrões de privacidade muito mais rígidos.
“São orientações que repassamos a todos os nossos associados, seus convidados e nossas equipes como nossos padrões de comportamento. Esta política pode ter algumas adaptações para cada Soho House com base no design e função da casa. É o caso das regras sobre onde é permitido usar laptop e atender chamadas [dentro da sede]”, exemplifica Alicia.
Embora seja o primeiro empreendimento no Brasil focado em ser um clube exclusivo, o Soho House está longe de ser o único. Pelo menos em todo o mundo.
O conceito de clubes exclusivos é bastante antigo: estar entre “iguais”, ideia que nasceu em Londres no século XVII com os “clubes de cavalheiros”.. Devido à sua forte cultura aristocrática, a Inglaterra foi o berço e é, até hoje, um dos mercados mais frutíferos para esses empreendimentos.
Foi em Londres que o actual presidente Nick Jones fundou a primeira Soho House, em 1995. O endereço existe até hoje, no número Rua Grega 40uma rua do bairro do Soho, na capital inglesa, famosa por seus restaurantes e discotecas de vários tipos.
Hoje em dia, cada um dos clubes privados tem uma espécie de “personalidade”, que é como a marca é desenhada e apresentada ao público na tentativa de criar identificação (e desejo).
O clube Surenne, por exemplo, desenvolveu um conceito em torno do bem-estar e da saúde. Os praticantes de Yoga, os que gostam de meditação e de uma alimentação mais “naturalista” identificam-se com ela. Ó O Clube das Artesque existe há 160 anos, é “pomposo”, criado para estudiosos, pessoas com interesse em artes, literatura e ciências.
Soho House é a marca dos “criativos”, o público glamoroso e descolado, por falta de melhor definição.
Mas o clube que na década de 2010 proibiu o uso de gravata em escritórioscomo forma de conter os tipos corporativos – considerados “simples” no cenário nova-iorquino – não existe mais.
Por que alguém iria querer ser membro da Soho House?
Nas festas promovidas pela Soho House antes da inauguração da casa no Brasil, artistas globais, artistas visuais, importantes empresários, cantores, atletas, DJs…celebridades e nomes influentes marcaram presença.
E é em grande parte por causa desses “números exponenciais” que centenas de milhares de pessoas estão dispostas a esperar e, se aceitas, pagar milhares de reais pela adesão à Soho House.
Afinal, ser membro da Soho House serve como passaporte para este mundo.
Fisicamente, O Soho House SP está instalado no casarão construído em 1904 que já foi o Hospital Matarazzo, tombado como patrimônio histórico da capital paulista. O edifício foi restaurado e hoje está anexo ao Hotel Rosewood e outros empreendimentos de luxo no complexo Cidade Matarazzo, projeto liderado por Empresário francês Alexandre Allard.
Na sua decoração interior predominam cores sóbrias e materiais naturais, como couro, madeira, granito, azulejos e materiais naturais. O design clássico e moderno se misturam no contraste do acervo de arte com o mobiliário e a iluminação, com muitos lustres e luminárias. .
No Brasil, um toque “tropical” foi adicionado a este estilo tradicional da Soho House.
Mas, mesmo com toda a beleza do espaço, o verdadeiro atrativo do Soho House são as pessoas que frequentam as casas..
Internacionalmente, a lista de celebridades que são ou foram membros da Soho House é vasta. Entre os muitos com os quais a mídia ou os próprios confirmaram sua associação (lembrando que a política de privacidade do clube é bastante rígida), estão:
- Príncipe Harry e a atriz Meghan Markleum casal que se conheceu em um dos eventos da Soho House;
- Leonardo Di CaprioAtor vencedor do Oscar;
- Kendall Jennermodelo e membro do “clã Kardashian-Jenner”;
- Lady Gagacantora pop, atriz e performer;
- Emma Watsonativista e atriz que ganhou fama interpretando a personagem Hermione nos filmes “Harry Potter” (Warner);
- Amy Adamsatriz seis vezes indicada ao Oscar;
- Paulo Mescalator que atuou em produções independentes de sucesso, é atualmente considerado um dos novos nomes mais “hyped” da indústria audiovisual;
Próxima parada: América Latina
A segurando a Soho House fez o seu Oferta pública inicial (IPO, sua sigla em inglês) no Bolsa de Valores de Nova Iorque (Nyse) em julho de 2021. Desde então, vem sofrendo pressão dos investidores do mercado de ações por melhores resultados, principalmente de rentabilidade.
As acusações afetaram a Soho House de tal forma que Jones, seu fundador e presidente, está considerando fechar o capital da empresa.
Mas a erosão da proposta de clube exclusivo tem limitado o crescimento da rede nos seus mercados mais rentáveis e consolidados, os Estados Unidos e a Europa.
A Soho House possui 14 escritórios espalhados pela Inglaterra, nove escritórios somente em Londres. Nos EUA, possui 13 sedes.
Mesmo assim, no primeiro trimestre deste ano, a empresa reportou prejuízo de US$ 46 milhões. E o crescimento da base de associados, que era de 261,5 mil associados em 30 de março, foi de 0,06% no trimestre e de 10% na comparação anual.
É por isso que a Soho House tem alimentado a sua expansão global.
Na Índia, onde já tem sede em Mumbai, a empresa planeja duas novas casas. No início do ano passado, ele chegou ao Sudeste Asiático, em Bangkok, na Tailândia.
Poucos meses depois, começou a se expandir para a América Latina, fase em que se encontra agora. Depois de abrir na Cidade do México, a Soho House estreia oficialmente sua primeira casa na América do Sul, em São Paulo.
E, esta semana, a rede anunciou seu primeiro empreendimento no Japão, onde pretende abrir uma sede em Tóquio em 2026.
A proposta de A Soho House parece funcionar em qualquer país e em qualquer momento porque apela a um sentimento humano comum: o desejo de pertencer. – especialmente se você pertence a um grupo eminente.
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