O Tribunal de Contas da União (TCU) já identificou o resta pagar como uma das áreas do Orçamento em que ainda podem existir mecanismos semelhantes às emendas do relator, vedadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro de 2022 e conhecido como “Orçamento Secreto“. Através das alterações do relator, ou RP-9recursos foram destinados à nomeação de parlamentares sem identificação.
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Um audiência de conciliação foi convocada pelo ministro Flávio Dinodo Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 1º de agosto, para apurar indícios de descumprimento da decisão judicial.
Técnicos do TCU não detectaram indícios de mecanismos semelhantes nos créditos suplementares abertos este ano.
O tribunal de contas ainda analisará o alterações às comissões permanentes da Câmara e do Senado, ou RP-8, que não são obrigatórios. Este ano eles já se comprometeram R$ 3,76 bilhões e já foram pagos R$ 2,79 bilhõessegundo painel SIGA Brasil do Senado, atualizado até 17 de junho. É um ritmo de comprometimento e execução que chama a atenção dos técnicos do Tribunal, e há informações sobre falta de critérios objetivos e de transparência sobre quem de fato indica os recursos públicos a serem desembolsados e quem os recebe. “Talvez esse fato tenha despertado o alarme no Supremo, mas ainda não podemos afirmar isso”, comenta um técnico do TCU.
Para o RP-8 foram mencionados por Flávio Dino no despacho do ministro que determinou a audiência. “De todos os pontos, é o que mais se assemelha à lógica do que foi apelidado de ‘orçamento secreto‘. Haveria a atribuição de programas orçamentais genéricos através destas alterações aos órgãos executivos, e depois uma indicação pessoal das entidades beneficiárias destes recursos, através de convênios com estes órgãos”, comentou o técnico do TCU.
Outro ponto de atenção do TCU são as transferências especiais, que são uma espécie de alteração individual, de caráter autoritativo (RP-6). Transferências especiais, também conhecidas como “alterações de pix”, são feitas pelos parlamentares diretamente às prefeituras, sem identificação de convênio ou área. A única exigência é que 70% dos recursos sejam destinados a despesas de capital. Até o dia 17, nenhuma das 941 emendas desse tipo do Orçamento de 2024 havia sido empenhada, mas a expectativa dentro da Câmara é que 55% do valor total de R$ 8,19 bilhões entrem no programa.
Existem dificuldades no acompanhamento da aplicação destes recursos. Mas, a partir deste ano, os beneficiários terão que abrir uma conta específica para utilizar os recursos. O processo está sendo coordenado pelo Ministério da Gestão, por meio de um programa denominado Transferegov, mas a obrigação já está em vigor. “Isso deverá aumentar muito a transparência na aplicação desses recursos, para a sociedade e para os órgãos de controle”, avalia este técnico do TCU.
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