Anunciado desde o final da semana passada, várias ejeções de massa coronal (CMEs) atingiram a magnetosfera da Terra no fim de semana. Como consequência, nosso campo magnético foi excitado para níveis G3, que indicam uma forte tempestade. Na tabela Kp, que mede a intensidade das tempestades magnéticas, isto equivale a valores entre 7 e 8, numa escala que vai até 9.
Embora uma tempestade geomagnética de nível G3 suscite preocupações sobre possíveis impactos nas comunicações, satélites e redes eléctricas, a sua mais bela consequência, Auroras em latitudes mais baixas do que o normaltambém foram observados nos céus de Hancock e Kenosha, no nordeste e centro-norte dos EUA, bem como em Alberta, no oeste do Canadá.
Além dos EMCs, várias erupções (explosões de energia na superfície do Sol) também ocorreram. Segundo a EarthSky, uma medição realizada nas 24 horas entre 8h, horário de Brasília, de domingo (12) e segunda-feira (13), registrou 13 surtos, sendo dois de intensidade moderada (M) e 11 de intensidade baixa (C). .
Impactos das ejeções de massa coronal
OH MEU DEUS! Esta noite foi irreal!! As cores ficaram uma loucura!! Tirada no centro de Alberta em 24/12 de agosto #Aurora #luzesdonorte #shareyourweather #TeamTanner @treetanner @TamithaSkov @chunder10 @scottrockphoto @mikesobel @PeakToSailPhoto @weatherchannel pic.twitter.com/ZPxpEvqdIF
-Dar Tanner (@dartanner) 12 de agosto de 2024
As ejeções de massa coronal são megaerupções de plasma e campos magnéticos que são expelidos da coroa solar em direção ao espaço interplanetário. Na prática, são bilhões de partículas carregadas, íons e elétrons livres que chegam à magnetosfera em velocidades próximas à da luz, excitando-a.
De acordo com o Centro de Previsão do Clima Espacial (SWPC) da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), duas CMEs associadas a uma explosão solar classe M (moderada) foram liberadas para a Terra na quarta-feira (7) e, no dia seguinte, outra erupção (esta classe X, de maior intensidade) lançou outra CME em nossa direção.
Mais auroras e chuvas de meteoros nesta segunda-feira (12)
Perseidas no céu sobre Stonehenge na noite de domingo.Fonte: Espaço Hoje/X
Embora tenha havido alguns apagões de rádio no Oceano Pacífico durante o fim de semana, outras consequências não foram relatadas além dos belos avistamentos e registros de auroras em regiões incomuns. Alguns observadores do céu relataram uma coincidência fascinante: o encontro das auroras com a chuva de meteoros Perseidas, cujo pico ocorre nesta segunda-feira (12), segundo o Observatório Nacional (ON).
Em entrevista à EBC, o coordenador do Projeto ON Exoss, Marcelo De Cicco, explica que a chuva de meteoros Perseidas é visível anualmente de meados de julho até o final de agosto, durando de 14 de julho a 1º de setembro. Segundo o astrônomo, mesmo com a Lua 50% iluminada exatamente no pico, Este belo fenômeno astronômico pode ser visto da meia-noite até o amanhecer.
Feitas a partir de pequenos detritos espaciais do cometa Swift-Tuttle, as Perseidas são muito procuradas por astrônomos e observadores, além de oferecerem um “show de luzes” no céu noturno. Com a promessa de amanheceres também para esta segunda-feira (12), Os observadores do céu, especialmente no hemisfério norte, poderão testemunhar um evento inesquecível.
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