Depois de muitas incertezas e especulações, o fim da vida útil do Chevrolet Cruze em suas duas carrocerias finalmente foi oficializado. O modelo deixou de ser fabricado no final do ano passado e agora foi retirado do site brasileiro da marca.
Até então, era oferecido em quatro versões para carroceria sedã e uma para hatch, conhecida pelo nome Esporte6: o sedã veio nas configurações LT, meia-noite, LTZ e Premier com preços entre R$ 149.990 e R$ 179.660. O hatch só foi oferecido na variante RS pelo preço de R$ 169.670.
Desde a saída do Volkswagen Golf do mercado brasileiro, o Cruze Sport6 foi único hatchback médio de marca generalista (não premium) à venda no paísdeixando os fãs do segmento sem opções. O sedã Cruze era um dos poucos sedãs de médio porte “acessíveis” restantes: agora apenas o Rei da BYDo Toyota Corolla e o Nissan Sentra.
O Cruze veio substituir o Vectra e fez bastante sucesso, apesar do atraso.Fonte: Divulgação/Chevrolet
A trajetória do Cruze no mercado brasileiro começou em 2011, três anos após sua estreia mundial. O modelo chegou para substituir o cansado Vectra e foi fabricado em São Caetano do Sul, SP, sempre oferecido com motor 1.8 aspirado flex com até 144 cv e 18,9 kgfm e opções de transmissão manual ou automática convencional, ambas com seis velocidades.
A carroceria hatchback estreou no ano seguinte, adotando o nome Sport6 e a mesma configuração mecânica, mas com estilo mais esportivo e jovial somado a recursos que não existiam no sedã, como o teto solar elétrico e a carroceria um pouco mais agressiva. kit com amortecedores e saias para-exclusivas.
Em 2017 foi a vez da segunda geração chegar nas mesmas carrocerias sedã e hatchback, porém, com mudanças importantes no pacote tecnológico e conjunto mecânico. O motor 1.8 aspirado deu lugar a um novo 1.4 turbotambém flexível, até 153 cv e 24,5 kgfm com transmissão automática de seis marchas atualizada; não foi oferecido com transmissão manual.
O Cruze Sport6 foi o último hatch médio “acessível” do Brasil.Fonte: Divulgação/Chevrolet
A saída do Cruze sinaliza e reforça a mudança de comportamento do consumidor que tem preferido os SUVs em geral. Modelos como o Honda Civic e o VW Jetta, por exemplo, que eram figuras frequentes nas ruas, agora estão restritos a modelos de nicho: o japonês virou híbrido e o alemão, esportivo, ambos com preços de tabela acima R$ 240 mil.
O próprio Cruze já havia sido descontinuado em 2019 nos diversos países onde foi produzido, como Estados Unidos, México, China e Coreia do Sul; a fábrica de Santa Fé, na Argentina, foi a única a manter a produção até o final de 2023. Agora, a fábrica do país vizinho vai se dedicar a outros modelos, além de peças de reposição para o sedã e o hatch que vão ausente.
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