Especialistas explicam o que gestantes precisam saber sobre a Síndrome do Útero Irritável: entenda o que é essa síndrome e conheça os sintomas e tratamentos Freepik A gravidez é um momento esperado e especial para muitas mulheres, mas, ao mesmo tempo, tende a gerar muita ansiedade e tensão quando se aproxima a hora do nascimento. É muito comum que as gestantes fiquem em estado de alerta com certas alterações e possíveis sinais de que o bebê quer chegar. No entanto, muitos destes sinais podem ser alarmes falsos. Durante a gravidez, algumas mulheres são acometidas pela chamada Síndrome do Útero Irritável, manifestação que causa desconforto, mas não significa necessidade de parto prematuro. “É uma situação em que o útero, durante a gestação, apresenta contrações incômodas e até dolorosas, porém, sem que essa contração progrida para trabalho de parto ou modifique o colo do útero”, explica a médica Larissa Cassiano, especialista em ginecologista e obstetrícia. Segundo o especialista, esse tipo de problema pode durar dias, mas também é possível que dure semanas. “Essa condição, em que há contração e endurecimento do útero acompanhado de dor, pode surgir a partir das 16 semanas de gestação e não causa dilatação do colo do útero”, acrescenta o ginecologista e obstetra César Patez. Conforme reforçam os profissionais, esse tipo de problema não indica parto prematuro. Porém, é possível realizar alguns tipos de tratamentos para aliviar o desconforto. Confira mais detalhes abaixo! O que causa a Síndrome do Útero Irritável As causas para o desenvolvimento da Síndrome do Útero Irritável, segundo Larissa Cassiano, não são muito claras. “Algumas teorias apontam para situações de estresse, desidratação, atividade física intensa e infecções urinárias”, explica. O especialista afirma que “alguns fatores favorecem” o desenvolvimento do quadro, como já mencionado, mas esta não é uma explicação definitiva. César Patez também cita histórico de abortos espontâneos, curetagem uterina prévia, ansiedade, diabetes gestacional e colo do útero curto como possíveis causas. “Alguns estudos relacionam a variação hormonal, que ocorre no segundo trimestre da gravidez, contribuindo para o desencadeamento desta síndrome, mas ainda não há uma explicação totalmente definida como fator causal”, destaca o médico. Saiba quais são os sintomas do Útero Irritável Útero Irritável: entenda o que é essa síndrome e conheça os sintomas e tratamentos Os médicos do Freepik listam alguns dos sintomas mais comuns causados pela Síndrome do Útero Irritável. Porém, é sempre importante conversar com seu médico para entender se esses sintomas, isolados ou não, estão relacionados ao quadro. Dor ou desconforto na região inferior do abdômen; Sensação de pressão na pélvis; Cólicas semelhantes às cólicas menstruais; Contrações uterinas irregulares acompanhadas de dor; Aumento da sensibilidade no abdômen e na pelve; Sensação de barriga apertada; Dor na parte inferior das costas. Existe tratamento para a Síndrome do Útero Irritável? Afirmam que a Síndrome do Útero Irritável é um incômodo que pode ser controlado durante a gravidez. Existem maneiras de aliviar a dor e o desconforto característicos dos sintomas. “O tratamento da Síndrome do Útero Irritável depende principalmente dos sintomas da paciente. Geralmente usamos analgésicos, medicamentos para relaxamento uterino, repouso, hidratação”, afirma Dra. Larissa Cassiano. “O uso de analgésicos específicos associado ao repouso, ao controle da saúde mental e a algumas práticas saudáveis”, acrescenta o médico, elencando uma dieta à base de peixes ricos em ômega-3, grãos, vegetais e leguminosas. Ele também sugere evitar o uso de condimentos na alimentação. A ginecologista explica que, como não existe uma definição clara para a causa do Útero Irritável, não é possível estabelecer com certeza um momento para reversão do quadro. Mudanças de hábitos podem ajudar a aliviar o problema Algumas mudanças de hábitos podem ajudar a evitar ou aliviar os sintomas da Síndrome do Útero Irritável. Veja abaixo algumas dicas valiosas de especialistas. Mas afirmam que essas atitudes não são suficientes para resolver os transtornos. “Eles podem ajudar”, destaca o médico. Controle de estresse e ansiedade; Hidratação; Redução de atividades intensas; Mantenha uma dieta saudável. “E o tratamento de doenças pré-existentes, como uma infecção, bem como repouso relativo ou absoluto, se necessário”, pontua o Dr. César Patez. + gshow Mais lido
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