Na quarta-feira (4), o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas, Serafim Corrêa, já havia denunciado a cobrança, chamada de “taxa baixa da água”. Wilson Lima afirma que o Procon entrará em contato com empresas que queiram cobrar taxa de US$ 5 mil pelo transporte até Manaus durante a seca. O governador de Antônio Lima, Wilson Lima, disse, nesta sexta-feira (5), que determinou que o Instituto de Defesa do Consumidor do Amazonas (Procon-AM) tome medidas contra empresas que queiram cobrar taxa de US$ 5 mil para realizar o transporte de contêineres até Manaus durante a seca. A fala foi feita durante o anúncio de medidas governamentais para conter os impactos da seca no estado. Durante a reunião, Lima anunciou que o Amazonas declarou estado de emergência em 20 municípios, localizados nos rios Juruá, Purus e alto Solimões, devido à seca. Rio Negro cai mais de dez centímetros em 12 dias em Manaus Na quarta-feira (4), o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas, Serafim Corrêa, já havia denunciado a cobrança, chamada de “taxa baixa de água”. Agora, foi o próprio governador quem classificou a medida como um “abuso” de empresas e disse que levará a situação à Justiça. “O principal meio de transporte no Amazonas são os barcos. Os rios são as estradas. E aí no momento em que mais precisamos de alguém que esteja lucrando na nossa região, ele vem e coloca mais um fardo nos nossos ombros”, disse o governador . Wilson disse ainda que se a taxa for cobrada, poderá impactar no preço dos produtos que são vendidos no estado. “Quando houver acréscimo no transporte, isso será repassado ao consumidor. No final, é o cidadão quem vai encarecer o produto”. “Essas empresas deveriam ser sensíveis e contribuir com o povo amazonense e não colocar mais um fardo nos ombros do nosso povo”, concluiu o governador. Entidades repudiam cobrança Representantes da indústria e do comércio amazônico também não concordaram com a cobrança. Para o superintendente adjunto da Suframa, Frederico Aguiar, o preço cobrado está acima do mercado. “Não podemos lidar com esse tipo de taxa que está acima dos valores esperados de mercado antes da seca. Além disso, não há razão para cobrar a taxa antes do período de seca, além, é claro, dos valores elevados, em comparação com no ano passado, o que certamente tirará a competitividade da Zona Franca”, concluiu. Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), o valor cobrado pelas transportadoras pode gerar um desequilíbrio econômico e causar diversas consequências. “Quando você afeta a competitividade, o que acontece? Aumenta o preço dos produtos, vai para o comércio, vai para o mercado, pode haver retração nas compras, na demanda. Sem demanda, as empresas reduzem sua produção e isso tem uma espécie de efeito cascata em termos de quê? Em termos de empregos, além da redução de empregos nas próprias empresas, vai acontecer a mesma coisa, o comércio não vende, é uma cadeia que se desenvolve na direção oposta”. Em nota, a Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem informou que continua insistindo na necessidade de uma dragagem eficaz nos rios a tempo de enfrentar o período de seca. “Quanto à questão comercial, não nos posicionamos. As empresas tratam diretamente dessas questões”, afirmou. Vídeos mais assistidos na Amazon
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