A gravação aconteceu na última sexta-feira (19) no samba Pede Teresa, na Praça Tiradentes. A produção do evento e a jornalista Jackeline Oliveira, que gravou as imagens, afirmaram que denunciarão o caso à delegacia na segunda-feira (22). Casal é filmado imitando macacos em roda de samba no Rio. A jornalista Jackeline Oliveira ficou indignada com a cena que presenciou na noite da última sexta-feira, em uma roda de samba na Praça Tiradentes, no centro do Rio. Num evento produzido e frequentado por muitos negros, um casal de brancos começou a imitar gestos e sons de macacos. Sem reação, Jackeline gravou a cena, ainda sem acreditar que estava presenciando um ato que considerava de extrema violência. “Racismo é uma violência que atinge pessoas negras de formas diferentes. Cada pessoa tem uma reação e às vezes não há reação. Quando vi o que estava acontecendo, minha reação foi filmar e chamar a segurança”, comentou. “Isso não é brincadeira, não é zombaria, é crime. Racismo é crime e não vamos mais tolerá-lo”, escreveu a jornalista em suas redes sociais. No vídeo é possível ver que o casal começa a imitar macacos de forma chamativa, entre outras pessoas e durante a apresentação dos músicos. Eles pulam e fazem barulho como macacos. A certa altura, a mulher até finge tirar algo da cabeça do companheiro e comê-lo, imitando mais um gesto comum do macaco. Casal imita macacos durante roda de samba no centro do Rio Jackeline Oliveira A cena considerada um ato racista por quem frequenta o local aconteceu na roda de samba Pede Teresa. A equipe de produção do evento também se manifestou na internet contra a atitude do casal. “Uma cena como essa é absolutamente inaceitável no Pede Teresa. Recebemos esse vídeo hoje cedo (sábado) e o nojo toma conta dos nossos pensamentos e palavras. Produção. Em nota, os organizadores reafirmaram o compromisso com a luta antirracista e afirmaram que entrarão em contato com a Polícia Civil para denunciar o casal que foi filmado imitando macacos. “O samba é um lugar de negros, feito por negros. Nosso samba é nosso quilombo, nosso espaço de existência e resistência. No samba não só nos divertimos, mas expressamos nossa humanidade. Nossa tecnologia ancestral. Nosso chão” “Branco gente tem Precisamos andar devagar e respeitar. Coloquem-se no lugar do “nenhum” Não insistimos nesse tipo de presença no nosso samba e se vemos esse comportamento inaceitável, pessoas negras que se sentem de alguma forma incomodadas no nosso samba. serão expulsos, deverão procurar a nossa produção”, acrescentaram os organizadores do evento. Jackeline, que trabalha no gabinete da vereadora Mônica Cunha (Psol), na produção do Pede Teresa, ao lado de advogados da Comissão de Combate ao Racismo da Câmara Municipal do Rio afirmou que na próxima segunda-feira (22) entrarão em contato com a Polícia Civil para denunciar O caso. O jornalista espera que o casal responda pelo crime de racismo. “O racismo é doloroso, é brutal, porque a gente também se sente culpado. Eu deveria ter reagido? Não tive reação de chamar a polícia hoje (sábado), revendo o vídeo pela manhã, quis denunciar”, comentou a jornalista em suas redes sociais.
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