O motociclista teria exigido mais dinheiro da vítima, que se recusou a pagar e foi agredida. Mulher foi agredida por motociclista de aplicativo após completar corrida em Belém TV Liberal/Reprodução A Polícia Civil investiga caso de agressão a uma mulher em Belém. O suspeito é um motociclista que trabalhava irregularmente em um aplicativo de transporte de passageiros. Ele cobrou dela o valor de R$ 400 por suposto dano ao veículo. O ato de violência foi registrado por câmeras de segurança de uma clínica, onde a vítima buscou refúgio – assista ao vídeo abaixo. Além das agressões físicas, a professora Ariane Caldas também se sentiu ofendida com expressões fatfóbicas. Mulher é agredida por motociclista durante passeio de aplicativo A vítima contou que, na última terça-feira (9), solicitou carona via aplicativo para ir a uma consulta médica. Durante o trajeto, o motociclista foi informado por outra pessoa que uma parte da motocicleta – a carenagem – estava quebrada e ele não prestou atenção. Ao final da corrida, ele acusou o passageiro de ter danificado a motocicleta e exigiu o ressarcimento dos supostos danos. “A senhora quebrou minha moto. Agora você vai me pagar. Você pode me dar R$ 400!” exigiu o atacante, mesmo sem ter verificado previamente o valor da peça. Ariane negou ter o valor e, segundo ela, o agressor começou com as ameaças. “Ele ficou chateado e quis me atacar com o capacete”, relatou ela. A vítima procurou refúgio e proteção no interior da clínica e o suspeito a seguiu até o estabelecimento. Ela disse que iria chamar a polícia e o motociclista tentou tirar o celular de suas mãos. “Eu estava muito assustado. Então ele pegou o celular da minha mão. Ele disse que não ficaria perdido, que eu também ficaria.” Os seguranças da clínica detiveram o motociclista até a chegada da Polícia Militar. Ele e a vítima foram levados à Seção Urbana de Sacramento, onde o caso foi registrado. O agressor prestou esclarecimentos e foi liberado. Acesse o canal g1 Pará no WhatsApp De acordo com a Polícia Civil, foi apresentado Boletim de Ocorrência detalhado por lesões e danos corporais e, por se tratarem de crimes com menor potencial ofensivo, não houve prisão. Ariane foi encaminhada para perícia criminal e seu celular foi recolhido e passará por perícia. Ela descobriu que o agressor já tem antecedentes policiais. “Descobri que ele usa esse golpe. Esta é a terceira vez que ele tenta bater em mulheres quando elas não dão dinheiro.” Outro agravante que a vítima levantou sobre o agressor é que ele não era o dono do perfil no aplicativo de transporte de passageiros, ou seja, se passava por outra pessoa para fazer os passeios. Em nota, a plataforma 99 informou que bloqueou a motociclista assim que o caso foi registrado na Central de Segurança e que uma equipe entrou em contato com a cliente para informá-la sobre o seguro e prestar apoio psicológico. VÍDEOS: veja todas as novidades do Pará | no g1 Pará
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