O presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, que também é presidente do comando de campanha de Nicolás Maduro, pediu, na tarde desta terça-feira (30), a prisão dos líderes da oposição, Maria Corina Machado e Edmundo González. O adversário de Maduro nas eleições tem 74 anos e Rodríguez disse ignorar a idade avançada.
A prisão ainda não foi decretada, para já só foi licenciada pelo presidente da Assembleia Nacional. A decisão cabe então ao procurador-geral da República, Tarek William Saab, que também está ligado ao governo e já alertou para um alegado golpe de Estado em curso no país.
No final da tarde, María Corina deu entrada em uma clínica em Caracas porque estava desidratada após o ato que fez junto com Edmundo González, no Centro de Caracas. Milhares de pessoas apoiaram esses oponentes.
Maduro anuncia lei contra o ódio
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, antecipa que o seu governo está a trabalhar numa lei contra o ódio nas redes sociais a ser aprovada pela Assembleia Nacional, que tem maioria chavista. Maduro também criticou o Alto Comissário da ONU e disse que o grupo é muito desinformado e malicioso.
Além disso, Maduro atribuiu que um hack da conta do Conselho Nacional Eleitoral na noite de domingo (28), ao final da votação, veio da Macedônia do Norte. Agora, o governo da Macedónia do Norte exige que o presidente venezuelano e o Conselho Nacional entreguem provas que confirmem a origem do ataque cibernético contra as eleições.
Naquela manhã, a eletricidade da embaixada argentina em Caracas foi cortada. Vale lembrar que cerca de seis refugiados opositores estão lá depois que o embaixador foi expulso do país há dois meses.
A situação em Caracas ainda é tensa: gente nas ruas, repressão das forças de segurança do governo de Nicolás Maduro e dos coletivos, que funcionam como paramilitares armados em defesa da Revolução Bolivariana.
Pelo menos dez líderes da oposição foram detidos ao longo desta terça-feira, que marca o segundo dia de protestos após a publicação do resultado pelo Conselho Nacional Eleitoral, que ainda não divulgou as datas, os boletins de votação deste domingo, embora Nicolás Maduro já tenha sido proclamado presidente eleito para o período 2025-2031.
Proclamação não significa posse. A declaração serve para que o Conselho Nacional Eleitoral reconheça que Nicolás Maduro foi, de facto, eleito pelo povo. A inauguração na Venezuela costuma acontecer no dia 5 de janeiro.
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