A Organização dos Estados Americanos reúne-se hoje de forma extraordinária, em Washington, para discutir os resultados das eleições de domingo na Venezuela. O pedido foi feito pelos Estados Unidos e por mais de dez países.
O grupo, que reúne 34 países no total, teve dificuldade em formar maioria e, por isso, os participantes devem apenas expressar suas opiniões sobre o cenário político na Venezuela. Para que um projeto de possíveis sanções seja aprovado é necessário um quórum maior do que o esperado. A Venezuela não faz parte do colegiado.
Caracas entrou nesta quarta-feira em seu terceiro dia de protestos. Uma conferência de imprensa do presidente Nicolás Maduro está marcada para qualquer momento no Supremo Tribunal de Justiça. O tema da coletiva de imprensa não foi divulgado, mas é possível que Maduro anuncie uma ordem de prisão para os opositores Maria Corina Machado e Edmundo González.
A oposição da Venezuela informou que Gonzalez teria obtido pelo menos 67% dos votos, contra 30% do atual presidente Nicolás Maduro. No entanto, a oposição não explicou como teve acesso aos documentos, nem como foi feita a apuração.
A líder da oposição María Corina Machado disse que o Conselho Nacional Eleitoral é controlado pelo governo. No domingo, o órgão eleitoral anunciou a vitória de Maduro, com mais de 50% dos votos.
Corina publicou hoje, na rede social X, um post lamentando a escalada cruel e repressiva do regime de Maduro desde o passado domingo. A líder da oposição negou o asilo político oferecido pela Costa Rica e afirmou que permanecerá na Venezuela.
Edmundo Gonzalez agradeceu o apoio das autoridades internacionais, que exigem a publicação dos registros das votações.
Os países latino-americanos México, Brasil e Colômbia continuam aguardando e solicitando a publicação de registros eleitorais que permitam a auditoria dos resultados anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, aliado internacional de Nicolás Maduro, também pediu aos Estados Unidos que revejam a postura das prováveis sanções contra a Venezuela.
O presidente do México, Andrés Manuel López, criticou a posição da Organização dos Estados Americanos, que questionou o resultado eleitoral da Venezuela.
Os ministros das Relações Exteriores do G7 pediram esta quarta-feira às autoridades venezuelanas que publiquem “resultados eleitorais detalhados com total transparência”.
A oposição afirma que 16 pessoas morreram em protestos. Até à data, as ONG de defesa dos direitos humanos afirmaram que 11 pessoas foram assassinadas.
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