:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_d975fad146a14bbfad9e763717b09688/internal_photos/bs/2024/L/O/nxuUydSjOqA1rAd7T8VA/vacina-covid.jpg?w=1200&resize=1200,675&ssl=1 "Vacina 100% brasileira contra Covid pode chegar ao SUS no segundo semestre de 2025 | Saúde")
A UFMG apresentará à Anvisa, no próximo mês, os resultados da fase 2 de testes da SpiN-TEC, primeira vacina 100% brasileira contra a Covid-19. A terceira fase de estudos em humanos deverá começar ainda este ano. O anúncio foi feito durante visita da ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, às obras do novo Centro Nacional de Vacinas, em Belo Horizonte.
A CT Vacinas da UFMG concluiu a fase 2 de testes em humanos do SpiN-TEC, único imunizante 100% brasileiro contra a Covid-19. A expectativa é enviar dados sobre segurança e eficácia da vacina à Anvisa ainda em agosto, para que a agência autorize então o início da fase 3 dos testes. Essa etapa final dos estudos deverá contar com cerca de 5 mil voluntários.
O anúncio sobre o andamento da pesquisa foi feito durante visita da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, às obras do Centro Nacional de Vacinas da UFMG, em Belo Horizonte, na tarde desta sexta-feira.
Segundo o coordenador do CT Vacinas, professor Ricardo Gazzinelli, os resultados preliminares já confirmaram que se trata de uma vacina segura e imunogênica, ou seja, que protege o organismo contra a Covid-19. Ele também explicou os próximos passos dos estudos.
“Se tudo der certo, acredito que iniciaremos a fase 3 agora no segundo semestre de 2024. E então seria realmente a hora de começar a registrar a vacina, que tem como principal alvo o SUS, que é cuidar A saúde pública brasileira achamos que realmente pode ser uma grande contribuição para o ecossistema de vacinas, para mostrar que somos capazes de fornecer um produto para o SUS. Além disso, o centro também representará uma economia para o país, porque em vez de importar. vacinas, poderemos produzir aqui mesmo”, disse.
Além do Spin-TEC, o novo Centro Nacional de Vacinas também desenvolverá estudos para imunizações contra malária, leishmaniose e dengue, com testes em humanos já agendados para o próximo ano. O local recebeu investimentos de R$ 50 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para construção.
Segundo a ministra responsável pela pasta, Luciana Santos, o centro tem importância estratégica para o país.
“Estamos tratando de pesquisa e desenvolvimento de vacinas, de novos medicamentos, de insumos farmacêuticos ativos. Se o Brasil não responder às suas demandas de doenças, ninguém responderá. período, de insumos E, sem dúvida, este será o principal centro de pesquisa e desenvolvimento na área de vacinas no Brasil”, disse.
A expectativa é que as obras do Centro Nacional de Vacinas sejam concluídas até o final de 2025. Atualmente, 90 pessoas já trabalham no CT Vacinas realizando estudos em um prédio dentro da UFMG, até a conclusão do novo espaço.
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