As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) criadas na Zona Oeste do Rio de Janeiro não contribuíram, em seus anos finais, para a redução dos índices de criminalidade na região. Pelo contrário: além do crescimento dos índices de criminalidade, a Cidade de Deus acabou se fortalecendo e se tornando, desde 2019, a principal base de ataques do Comando Vermelho na região. As três UPPs foram extintas há seis anos e deixaram índices de criminalidade superiores aos do ano em que foram implementadas.
Parte da Zona Oeste é ocupada, nesta terça-feira (16), no âmbito da Operação Ordo, que conta com dois mil agentes de segurança em comunidades como a Cidade de Deus, comandada pelo Comando Vermelho, e de onde são enviadas armas para conflitos entre traficantes de drogas e milicianos da região.
A informação consta de documento interno da Polícia Militar, obtido por CBN, e fazem parte de uma análise do governo do estado para acabar com as UPPs que ainda existem, como forma de aumentar o número de policiais nas ruas. O plano foi revelado há uma semana e confirmado nesta segunda-feira (15) em entrevista do governador Cláudio Castro à CBN Rio.
O relatório das três UPPs criadas na Zona Oeste foi apresentado no final do mês passado. O documento menciona impactos iniciais positivos das unidades Batan, Cidade de Deus e Vila Kennedy, criadas, respectivamente, em 2012, 2013 e 2014 – as bases foram fechadas em 2018.
“Durante o período de implementação, houve uma queda acentuada nas taxas de criminalidade. Esses números permaneceram estáveis por um determinado período e depois voltaram a crescer.”diz um trecho do documento.
Caso da UPP Cidade de Deus é o mais grave
O caso mais grave é o da UPP da Cidade de Deus. A unidade foi a segunda a ser criada, em 2009, e funcionou durante nove anos – sem conseguir afastar criminosos do comando da região.
“A partir de 2019, presenciamos sucessivos conflitos na região da Praça Seca e Jacarepaguá, envolvendo diretamente a organização criminosa que se autodenominava ‘Comando Vermelho’, cuja principal base de lançamento de ataques tem sido a Comunidade Cidade de Deus”.
Para a PM, o número de crimes nas três comunidades que tinham UPP na Zona Oeste caiu quando o policiamento passou a ser responsabilidade dos batalhões. Os números, porém, não são melhores do que antes da implantação das unidades – os dados revelam que o cenário pré-UPP era melhor do que anos após sua implantação, eficácia e extinção.
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