Manifestantes queimam uma faixa durante um protesto em Caracas, em 30 de julho de 2024, um dia após a eleição presidencial na Venezuela Yuri Cortez/AFP Um dia depois de uma declaração conjunta de sete países europeus exigir a divulgação da ata da eleição presencial na Venezuela , a União Europeia afirmou neste domingo (4) que não reconhece a reeleição de Nicolás Maduro – confirmada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), liderado por um aliado seu. Por meio de comunicado, a organização também exigiu uma verificação independente para certificar se Maduro ou seu adversário Edmundo González obtiveram a maioria dos votos no país. No texto, a União Europeia destacou que a CNE, apesar de se ter comprometido a publicar as actas das zonas eleitorais, ainda não o fez. Por conta disso, os resultados divulgados no dia 2 de agosto não poderão ser reconhecidos. “Qualquer tentativa de atrasar a publicação completa dos registos oficiais de votação apenas aumentará as dúvidas sobre a credibilidade dos resultados oficiais publicados”, afirma. O presidente Nicolás Maduro foi declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão responsável pelas eleições no país e que é presidido por um aliado do presidente, com 51,95% dos votos contra 43,18% do opositor Edmundo González. A oposição contesta o resultado, afirmando que Gonzáles venceu com 67% dos votos contra 30% de Maduro, segundo uma contagem paralela verificada por várias organizações independentes. Isto foi destacado pela União Europeia como um sinal de que os resultados apresentados pela CNE não confirmam a vitória de Maduro. A declaração mostrou também a preocupação da União Europeia com o crescente número de detenções arbitrárias e a repressão da oposição, no contexto dos protestos que têm ocorrido nas ruas da Venezuela. Na quinta-feira (1º), Maduro disse ter prendido mais de 1.200 pessoas. “A União Europeia apela às autoridades venezuelanas para que ponham fim às detenções arbitrárias, à repressão e à retórica violenta contra membros da oposição e da sociedade civil, e à libertação de todos os presos políticos”, solicitou. Manifestações ocupam as ruas da Venezuela exigindo transparência nas eleições No sábado (3), Alemanha, Espanha, França, Itália, Holanda, Polônia e Portugal exigiram conjuntamente a divulgação dos registros eleitorais, posição semelhante à do Brasil, Colômbia e México. Os Estados Unidos, Panamá, Costa Rica, Peru, Argentina e Uruguai, por sua vez, declararam que a oposição venceu as eleições venezuelanas.
emprestimo banco juros
emprestimo consignado bradesco simulação
refinanciamento empréstimo
sac c6 consignado
quantos empréstimos o aposentado pode fazer
emprestimo pessoal em curitiba
simulador emprestimo consignado banco do brasil
simulador empréstimo consignado caixa
0