A decisão da Justiça de não reconhecer o envolvimento do trio no crime ocorreu por falta de provas e ocorre dois anos após o incidente em Santos (SP). Um quarto suspeito, que se acredita estar envolvido, nunca foi encontrado. Trio acusado de tentar matar PM em Santos (SP) foi libertado por falta de provas Reprodução Três homens, acusados de associação criminosa e tentativa de matar policial militar em Santos, litoral de São Paulo, foram pegos livrou-se das acusações e foi libertado após um ano de prisão. A decisão do tribunal de não reconhecer o envolvimento do trio no crime ocorreu por falta de provas e ocorreu dois anos após o ocorrido. Clique aqui para acompanhar o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. O caso ocorreu no dia 22 de abril de 2022. Segundo boletim de ocorrência, equipes policiais entraram em um beco da comunidade Mangue Seco e foram recebidas com tiros. Um dos tiros atingiu a perna direita de um dos policiais. Os demais agentes iniciaram uma troca de tiros e avistaram três homens em fuga. A perícia não foi chamada ao local. Três homens foram reconhecidos pelos policiais que participavam da operação na comunidade. Um quarto suspeito não estava presente no momento do tiroteio, mas foi investigado depois que policiais encontraram fotos dele nas redes sociais exibindo armas no mesmo local onde o policial foi baleado. Um dos acusados foi preso após publicar fotos nas redes sociais com armas no mesmo local do crime, em Santos (SP) Reprodução A prisão preventiva dos quatro foi decretada em 12 de abril de 2023. Confira: Um jovem, de idade 21, segundo a investigação policial, ele era combatente antidrogas e trabalhava na contenção de pontos de venda de drogas. Ele foi preso em julho de 2023. Durante a audiência, ele disse que trabalhava em um lava-rápido e morava na comunidade. O jovem afirmou que era hora do almoço e estava de passagem pelo local. Por isso, ele teria corrido assustado com os tiros. O segundo homem, de 22 anos, era líder da organização criminosa e comandava a comunidade. Além disso, os investigadores descobriram que ele era cantor de funk. Ele foi preso em agosto de 2023 e alegou que tinha ido buscar maconha lá e todos fugiram por causa da viatura da polícia. O terceiro homem, de 22 anos, encontrado nas redes sociais, seria o responsável por conter os policiais da região, segundo a polícia. Ele foi preso em julho de 2023 e negou que essa fosse sua função. O jovem disse que não estava no dia do tiroteio e afirmou que frequentava o local porque conhecia os demais envolvidos no crime. Ele não foi preso e pode estar morto. O terceiro jovem, de 22 anos, que estava no momento do tiroteio, segundo a investigação, ainda estava detido em pontos de venda de drogas na comunidade de Mangue Seco após fugir de Praia Grande (SP) por atirar em um policial civil no bairro de Mangue Seco. cabeça. Ele não foi preso porque ainda não foi localizado. Em relação a esse suspeito, segundo documento do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), ele é suspeito de estar morto. Nesse caso, o processo fica suspenso até que ele seja encontrado ou a morte seja confirmada. PM foi atingido na comunidade Mangue Seco, em Santos (SP) Reprodução Soltos Em audiência neste mês, o Ministério Público (MP) e os advogados dos acusados defenderam a falta de pronunciamento [soltura] dos envolvidos. Ou seja, alegaram não haver comprovação da materialidade do crime e indícios suficientes de autoria – requisitos para submeter o caso ao júri popular. Por isso, a juíza da comarca de Santos, Andrea Aparecida Nogueira Amaral Roman, prendeu os três homens, que foram presos, pelos crimes de tentativa de homicídio e associação com organização criminosa. “Quanto à autoria, não há provas suficientes que sustentem que os fatos tenham sido conforme narrados”, afirmou Andrea, no documento de condenação. Segundo o advogado do homem apurado nas redes sociais, Fabio Hypolitto, o indiciamento encerra o caso sem julgamento de mérito, condenação ou absolvição. “Os acusados estão em liberdade”, afirmou a defesa. O g1 tentou contato com as defesas dos outros dois que não foram pronunciados e do homem que ainda não foi localizado, mas não os localizou até a última atualização desta reportagem. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos
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