Regulamento proposto pelo grupo de trabalho da Câmara não inclui armas e munições na lista de itens que serão sobretaxados por serem prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. Homem segura arma no clube de tiro ‘Calibre 12’, em São Gonçalo, Rio de Janeiro, em imagem de setembro de 2018 Daniel Ramalho/AFP/Arquivo Armas e munições ficaram fora da arrecadação do imposto seletivo, chamado de “imposto do pecado” “, e, como resultado, não serão cobrados sobretaxas. De acordo com a emenda constitucional, aprovada no final de 2023, o imposto sobre o pecado poderá incidir sobre a produção, extração, comercialização ou importação de bens ou serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. Manter as armas fora do imposto sobre o pecado é um substituto para um grupo de deputados. Para ter validade, o texto ainda precisará ser votado no Congresso Nacional. A expectativa é que o parecer seja submetido ao plenário da Câmara na próxima semana. Por não constarem da lista de produtos tributados através do imposto sobre o pecado, as armas e munições serão tributadas à taxa geral dos futuros impostos sobre o consumo – estimada em 26,5% pela equipa económica. Nota técnica do Instituto Sou da Paz e da Oxfam Brasil, divulgada em outubro do ano passado, estimou que as armas poderiam reduzir a carga tributária. O estudo diz que, em alguns estados, como São Paulo, revólveres, pistolas e seus acessórios cuja alíquota é de 63%. No Rio de Janeiro, a alíquota incidente sobre esses produtos é de 75%. Além disso, o percentual do IPI para armas foi aumentado pelo governo Lula no ano passado. Um grupo de 22 advogados que integram o Grupo de Pesquisa em Tributação e Gênero da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo solicitou a inclusão de armas de fogo e munições no imposto seletivo. O Ministério da Fazenda disse ao g1 que estava ciente do debate sobre a tributação de armas e que o texto original do PL não incluía a tributação seletiva sobre itens “em respeito à decisão do Congresso Nacional que, ao votar a PEC 45/ 2019, derrubou previsão expressa para esse fim”. “De qualquer forma, avalia positivamente a retomada do debate no parlamento, pois considera tecnicamente digna a demanda”, afirma a Fazenda, em nota. Discussão política Um dos impasses do grupo de trabalho foi a possível inclusão de armas e munições entre os bens sobretaxados pelo imposto. Bancadas alinhadas à ampliação do acesso a armas, como o PL, rejeitaram e criticaram a mudança. A tributação das armas de fogo foi incluída durante a análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que deu origem à reforma tributária. Na última votação do texto na Câmara dos Deputados, os parlamentares decidiram retirar o trecho. Durante as reuniões de trabalho do grupo criado para discutir a regulamentação, os deputados sinalizaram que havia vontade de incluir armas e munições dentro dos bens tributados pelo Imposto Seletivo. Porém, acabaram não entrando. “Nada impede que lideranças, bancadas, frentes parlamentares apresentem suas alterações e sugestões através dos mecanismos regulatórios. Este momento cabe agora ao parlamento, através de suas formas de poder, sugerir ou alterar qualquer substitutivo, como a regulamentação da reforma tributária. pode surgir de bandas ou lideranças”, disse o deputado Cláudio Cajado (PP-BA). Cashback Em maio deste ano, o secretário extraordinário do Ministério da Fazenda para a reforma tributária, Bernard Appy, afirmou que a compra de armas e munições pode contar ainda com o mecanismo de “cashback” (devolução de parte do imposto pago) na reforma imposto. Isso acontece, segundo ele, porque, ao retirar a incidência do chamado “imposto do pecado” sobre esses produtos – eles passaram a ter direito à restituição de impostos. “Armas, como está, vai ter ‘cashback’. Não está no imposto seletivo por decisão sua aqui, hein. Estava no imposto seletivo e foi retirado. Então, por definição do Congresso, o imposto seletivo sobre armas e caíram munições”, disse Appy, em maio, durante audiência pública na Câmara dos Deputados. De acordo com a proposta do governo federal, dos estados e dos municípios, bem como dos deputados do grupo de trabalho para regulamentar a reforma tributária, a restituição de impostos será destinada às famílias com renda per capita de até meio salário mínimo para a população cadastrada em do Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. Pela proposta, haverá restituição de: 100% do imposto pago no caso do CBS (IVA federal) e 20% para o IBS (IVA estadual e municipal), no caso do gás de cozinha 50% para o CBS e 20% para o IBS, no caso de energia elétrica, água e esgoto; 20% para CBS e IBS, nos demais casos. Assim, de acordo com as regras propostas (que ainda precisam passar pelo Legislativo para serem válidas), a população de baixa renda poderia contar com a restituição de até 20% do imposto pago na compra de armas e munições. O Ministério da Fazenda estimou que cerca de 73 milhões de brasileiros teriam direito ao “cashback” – restituição do imposto pago.
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